Iniciamos nossa reunião com a
psicóloga Zulmira, e as crohnistas Edna e Rita passando informes sobre as reuniões passadas e, após abrimos para apresentação rápida de cada participante. E vejam que turma
boa nós temos, de enfermagem até socióloga entre os membros e como bem lembrado: “A importância do grupo, afinal já nascemos em um grupo, o
familiar” disse a psicóloga Zulmira.
Então, iniciamos os temas.
O que passamos para o outro? Como
lidamos com a família? O excesso ou falta de preocupação por parte do outro? A
importância de estarmos sempre ativos seja com trabalhos manuais, intelectuais,
cuidando de plantas, animais de estimação, estudando.
“Não deixo o Crohn
judiar de mim,Eu judio dele”disse uma crohnista.
E completando, sabiamente, a
psicóloga Zulmira nos pediu que imaginássemos um animal, o cavalo que tem a
força mas é preciso ter o cavaleiro para dirigir a “força “do cavalo. Então, seria
a nossa “força”o impulso, o instinto para controlar as situações e aí, se não
tivermos saúde mental, desanda e o cavalo sai correndo, desgovernado.
"Podemos utilizar as dificuldades
para nos fortalecermos ou para nos enterrarmos, a escolha é sua" disse Thiago
Bianco
Mas, e como fica a importância do
apoio familiar? A mãe, a esposa e o pai? O marido? Os amigos? Preocupação demais nos desagrada, mas um pouco de carinho às vezes cai bem...nada em excesso é bom! Qual a imagem que você está passando para as pessoas? Vitima ou herói? pense nisso!
E a vida sempre volta ao seu normal
após uma crise. Tivemos a participação de uma mãe “nova”, ou seja, o bebê está
com oito meses e ela se sentindo mal por não estar bem para cuidar da filha. O
importante é o laço afetuoso, o carinho, a base de amor que é para sempre e
para isso você não precisa de força física.
E quando a descoberta da doença
se dá na adolescência? O momento de maior vigor e energia? como fica a rebeldia? Tivemos o
depoimento do Thiago que nos contou sobre a volta por cima através da Fé, vendo
a vida com outra perspectiva. Nós não sabemos lidar com o sofrimento e culpamos
os outros e a DEUS.
E o sistema nervoso que atinge o físico? lembrou o Danilo |
Nós humanos, estamos sempre
buscando o sentido da vida e cada qual busca externamente uma explicação, mas é
importante sermos críticos. A religião pode ser boa ou não, ser uma energia
saudável e não um mero comércio feito
com a necessidade e a vulnerabilidade das pessoas e seu sofrimento.
Afinal: “ Uma sociedade injusta é
altamente preconceituosa e prejudicial” finalizou a psicóloga Zulmira.
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