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quarta-feira, 24 de julho de 2013

Faça Sua Parte!


“Uma criança, quando tinha cerca de dois anos de idade, costumava ao tropeçar em qualquer objeto que estivesse a sua frente, ficar bravo e esmurrar o objeto. Todos achavam muito engraçado o que ele fazia e também faziam de conta que ficavam bravos e esmurravam o que aparentemente causou-lhe a queda. Certo dia, porém, pararam para pensar e verificaram que ao fazer isto estavam incentivando-o a não ter responsabilidade sobre o seu modo de andar. Daí em diante, quando ele tropeçava, mostravam-lhe que não fora o objeto que o fizera tropeçar e sim ele, ao não prestar atenção por onde andava; aos poucos ele foi sendo mais atento ao modo de como andava e evitou assim cair frequentemente.”

Nós muitas vezes, estamos atribuindo ao governo, empresários, pais ou familiares, cônjuge, irmãos, filhos, ou a quem quer que seja, a responsabilidade por coisas desagradáveis que acontecem conosco. É verdade que algumas vezes não somos culpados de algumas coisas que acontecem mas, é verdade também, que precisamos aprender a nos responsabilizarmos pelo o que acontece dentro do nosso âmbito de responsabilidade, para assim assumirmos uma atitude madura diante da vida.

E, no Brasil onde temos o jeitinho brasileiro para quase tudo, sem perceber estamos algumas vezes incentivando a irresponsabilidade desde as crianças até aos idosos.
Há também um ditado que diz que a verdade dói, creio que isto também tem contribuído para que não seja incentivado o dizer a verdade.
E, muitas vezes é o modo como se diz a verdade que fere, magoa ou incentiva a ira, e não o dizer a verdade em si, pois a pessoa, ao aprender o como se diz a verdade, e como se comunicar melhor, se torna alguém que não só se comunica melhor consigo e com o meio onde vive, mas, que também se torna muito mais responsável por sua vida.
Com esse texto, quero chamar atenção para a responsabilidade que cada um de nós tem com o tratamento e isso inclui além dos medicamentos diários, os exames periódicos e as consultas. 
Sim, e não adianta tentar utilizar o "jeitinho" brasileiro para conseguir uma receita extra para o medicamento que deveria ter sido entregue no prazo estipulado ou um encaixe fora do dia de consulta. Todos nós passamos por isso e temos regulamentos, agendas, datas que é organizado por um sistema e por isso nem adianta ter o email nem o telefone do médico, entenderam?! Isso só é válido em último caso, em uma emergência e, imagine se no teu retorno tenham mais ou menos uns dez encaixes e tua consulta demore mais do que o habitual. Você provavelmente não gostaria e reclamaria, não é? Então não faça ao outro o que não gostaria que fizessem com você! 
E, além disso, temos que lembrar que o médico tem uma rotina e muitas vezes não pode ultrapassar determinado número de consultas, o mesmo vale para os medicamentos de alto custo, sim que temos o privilégio em receber e para termos esse direito, temos nossa obrigação a cumprir, ou seja, prazos, exames  e também não vale chegar na farmácia e querer que o funcionário dê um “jeitinho”!

Afinal, 
É uma falta de responsabilidade esperarmos que alguém faça as coisas por nós." (John Lennon)

Continuar é a chave para o bem estar

http://abcd.org.br/arquivos_dados/edicoes/0020/?id_edicao=20

Ao optar pelo tratamento contínuo, o paciente de Crohn ganha qualidade e segurança para aproveitar todos os momentos da vida.

Este texto do Dr.Idblan Carvalho Albuquerque, publicado na revista ABCD em Foco, fala e explica bem sobre os desafios em seguir e manter a rotina de tratamento na doença e também da importância em conversar com outros pacientes, dividir experiências e, acima de tudo, ter o apoio e a compreensão de familiares e amigos para que o "seguir em frente", seja de fato, algo rotineiro e satisfatório.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Todo Seu - Consulta Médica - Doença de Crohn - 18/07/2013




Campanha - "Seu Intestino Mudou"?

O GEDIIB é uma entidade sem fins lucrativos que, pelo esforço de seus associados, congrega especialistas de diversas áreas da medicina (Gastroenterologia, Coloproctologia, Endoscopia, Cirurgia Geral e Cirurgia do Aparelho Digestivo) relacionadas ao tratamento das doenças inflamatórias intestinais. E por meio do estudo médico continuado baseado em evidência científica sólida, pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos portadores das DII.

Sendo assim, Grupo de Estudos de Doenças Inflamatórias Intestinais (GEDIIB) lançou campanha educativa “Seu intestino mudou”?

E, imaginem: “Pesquisa revela que brasileiro não conhece as Doenças Inflamatórias Intestinais e, na presença de alguns de seus sintomas (como dor abdominal e sangue nas fezes) a maioria prefere se automedicar ou “espera passar”

http://www.gediib.org.br/?noticias&pagina=1&dado_id=177























terça-feira, 9 de julho de 2013

Bom apetite!

Como sempre utilizo transporte público, gosto de observar as pessoas e vez ou outra ouço algumas conversas, sim… e nem precisa ser curiosa para ouvir!
Outro dia, indo ao Hospital Heliópolis fui ouvindo o diálogo de duas senhoras e um senhor e resolvi escrever algo.
Falavam sobre comida, as mulheres dizendo que adoram frutas, o que o senhor rapidamente disse: Ah, pra mim fruta é só banana, laranja e maçã.
Ai, a conversa foi adiante:
- Nossa, eu gosto de polenta de fubá, não de quirera
- Ah, mas eu conheço como angu e minha neta adora quando eu faço com molho de carne moída.
- Mas eu gosto é de canjiquinha com costela de porco – disse o senhor
- Canjica? É doce, feito com leite condensado e coco.
- Não, isso é o munguzá...

E por aí foi a conversa, ficaria a tarde toda ouvindo e percebendo o que muitos não aceitam:  as pessoas tem gostos, cultura e hábitos diferentes em relação aos alimentos.  E, não importa se é canjica ou munguzá, angu ou polenta.  Temos sim é que respeitar os hábitos de cada pessoa e aí me veio à cabeça como encarar as restrições alimentares que nos são impostas?

Temos que concordar que em certos momentos, temos sim que evitar certos alimentos, mas a palavra PROIBIDO soa muito forte.
E talvez por esta razão que entre nós, portadores sempre estamos trocando dicas de preparo, o que deixa as nutricionistas bravas, mas entendam, não é por mal, é apenas algo que só quem tem entende! Como explicar que alguém come batata frita com coca cola e não passa mal? E a manga, cheia de fibras? O chocolate? Enfim, passamos por tantas dores, incômodos, medicamentos e ainda temos que nos privar do prazer de comer?

Vamos , sim ter bom senso, ninguém precisa beber uma caixa de cervejas, uma caixa de bombons de uma única vez,  e o leite de vaca (para quem não tem intolerância à lactose), o feijão (para alguns, só o caldo), as carnes (pra quem não é vegetariano), ovos, frutas (ricas em vitaminas e minerais) e tudo mais que você quiser, tenho certeza de que fará bem.

Afinal, o preparo dos mais diversos pratos da culinária brasileira está ligado aos aspectos
socioculturais de nossa história e recebeu uma Influência de todos os povos que aqui estiveram em épocas passadas e nos deixaram um patrimônio cultural valioso.

A variedade de sabores e preferências regionais, com suas especiarias e temperos próprios, tornam-se irresistíveis ao paladar e é a nossa arte da cozinha nacional!
Então: Bom Apetite!

Relaxamento Podal para os Crohnistas


Karin e Sueli explicando as técnicas
da reflexologia e relaxamento podal
Nem a chuva, nem o frio que fazia lá fora impediram nossa atividade! E mais uma vez, nossa Crohnista Sueli Hilário nos encantou com seu conhecimento e habilidade e foi uma verdadeira pegação nos pés…rs




Karin, reflexoterapeuta













Então, formamos duplas onde cada um cuidava do pé do outro e, fazia sob a supervisão da Sueli e Karin, movimentos para relaxar a tensão e ao final estávamos todos mais calmos e com os pés macios.


Deixo registrado o nosso agradecimento à Sueli e a Karin, pela disponibilidade e dedicação que tiveram como todos os presentes naquela terça feira dia 25/06/13.