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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Nossa Camiseta!


A primeira edição da Camiseta dos Crohnistas da Alegria está pronta!

E são apenas 10 unidades à venda, hein?! Edição limitada e exclusiva!
Sendo que mais 5 serão rifadas durante nossas próximas reuniões, iniciando amanhã(30/10/12)
O valor da camiseta ficou estipulado em R$25,00 que será utilizado em prol da causa, iniciando o nosso caixa para futuras despesas com eventos para todos nós participantes do grupo.
Vendas direto com a Miriam na farmácia/3o. andar do Hospital Heliópolis.

domingo, 28 de outubro de 2012

Agenda da Semana


2a.feira – 22/10/12 -Apresentação de nosso amigo Evandro Bene:
SESC Carmo (centro Sé) Canja no almoço c/ Benetiz (duo) Segundas: 22 e 29/10 das 12:50h às 14:15h.

3a. feira –30/10/12
10h às 12h - Oficina de Culinária para Portadores de Doença Inflamatória Intestinal (vagas esgotadas!)
15:30h – Reunião do grupo Crohnistas da Alegria

E ainda tem feriado na sexta feira!


Encontrei, gostei e compartilhei...


Loucura Cotidiana

Eu sou louco, e daí,
Os loucos habitam um mundo de sonhos,
Um mundo irreal inquietante,
Eu sou baixo, mas estatura não mede capacidade,
Sou feio, mas a beleza não é tudo,
Sou pobre, mas não vivo pelo dinheiro,
Sou órfão, mas meus filhos não o são,
Eu não sei cantar, mas manobro as palavras,
Enxergo de um olho, mas nunca senti diferença,
Eu sou louco e daí,
O que tem se meu carro é um velho fusca,
Se ganho mal, mas o que seria bem,
O que é que tem se meu relógio é de camelô,
Se tenho celular chinês,
O que é que tem se meu computador é antigo,
Se minha carteira é oca, minhas idéias não,
Eu sou louco, e daí,
Se sou bipolar, significa que tenho dois pólos,
Se enxergando monocular segui minha vida,
Caso enxergasse normal, o que eu veria a mais,
Esse mundo inquietante,
Essa política suja,
Essa desumanidade,
Esse desamor,
Eu sou louco, e daí,
Não sei tocar, mas aprecio a boa música,
Estou gordo, já fui magro,
Estou inquieto, vejo sombras,
Será a minha, ou a sua,
Ouço vozes, serão os anjos,
Ou os bêbados a destilarem impropérios,
Eu não bebo, mas isso não me faz melhor,
Eu não me drogo, pois de droga já aturo a vida
A vida canalha de falsos amigos,
Eu sou louco, e daí,
Eu sou fraco, mas a força de que preciso não é a bruta,
Eu sou honesto, mas isso é minha obrigação,
Eu perdôo, mas o perdão é sublime,
Eu amo, porque amar é viver,
Eu sonho, quando consigo dormir,
Realmente eu sou louco, e daí,
Numa linda e sana loucura,
Que me afasta da realidade por conveniência,
E me trás de volta por necessidade,
Eu sou Louco, e você?
Edson Moreira Costa

Nossa 24a Reunião - 23/10/2012


Iniciamos com a apresentação da psicóloga Zulmira seguida das apresentações da psicóloga Miriam, da nossa amiga Edna e eu. Passamos alguns informes, relembramos outros, inclusive a Miriam ressaltou a importância da participação de todos da estruturação do grupo e a importância da participação como parte do tratamento médico, até brincamos que só terá retorno agendado quem participar da reunião dos Crohnistas, a agenda ficará conosco…rs, brincadeiras à parte, mas é isso mesmo, pessoal! nós compomos a parte do acolhimento, o aconchego para quem está chegando agora ao mundo das doenças inflamatórias e quem já faz parte dele, vemos na prática a melhora do ânimo, da autoestima e porque não dos sintomas da doença! Fica aí a dica: Vamos Participar, sim!!!

Cada participante fez sua apresentação individual, contamos com a presença da Eliana e do esposo, o Edson que diz ter abraçado a causa do Crohn e a importância do trabalho em equipe.
 Comentamos sobre o fato de ficarmos “conservados no formol” e não aparentarmos nossa idade real e as teorias: - Ah, deve ser a medicação,a alimentação, nada…deve ser culpa da diarreia que limpa nosso organismo…e terminamos com o comentário espirituoso da Ana Cristina: “Tem que ter alguma coisa boa dessa merda toda, né?!”
E completando com Tom Zé,disse o Dr. Idblan: “A gente já mente no gene,a mente do gene da gente" 
Mais uma vez a importância da fé, da perseverança no tratamento. Nosso amigo Milton comentando sobre estar bem e nem precisar mais de acompanhamento médico ou medicação. Ele nunca aceitou a condição de doente, chegou a abandonar o auxílio do INSS e tudo isso graças à sua Fé. Completou dizendo que não quer ser exemplo e nem aconselha  ninguém a abandonar o tratamento , mas no caso dele  aconteceu assim pela sua fé! 
"Precisamos fazer os exames preventivos, tanto os homens quanto as mulheres, mas e a saúde mental? O Que fazemos para mantê-la?"- Questionou a psicóloga Zulmira.
“Vivemos em um mundo capitalista onde temos uma falsa felicidade, baseada no ter e não no ser, queremos ter o carro do ano, o celular mais moderno que vem junto com um carnê de mil prestações” -  argumentou  Edson.
Mas e aí, o que fazemos para ter a tal da saúde mental?
"Ah, um piquenique no parque, uma saída com amigos, nem precisa muito" – disse Ana Cristina
"Trabalho e acabo nem tendo muito tempo com meu filho, até que um dia ele me chamou para jogar videogame com ele e fiquei observando sua risada e sua felicidade  e isso me fez tão bem, ou seja quantas vezes a felicidade está mais próxima do que imaginamos e nem sempre enxergamos" – disse o Nivaldo.
O filho conseguiu despertar a sua criança interior, que é lúdica,ou seja aquilo que faz parte da atividade humana e caracteriza-se por ser espontâneo, funcional e satisfatório e na atividade lúdica não importa somente o resultado, mas a ação, o movimento vivenciado, pegar um videogame fez a sua felicidade!

“Preste atenção à sua criança interior, ela é lúdica!” Comentou a psicóloga Zulmira
“Quantas vezes nos desconectamos da criança interior e não achamos mais graça em nada” – disse a psicóloga Miriam.
Ficamos “Mais sem graça que a top-model magrela na passarela…”Dr.Idblan citando o trecho da música de Zeca Baleiro.

"E não é porque você está em uma situação de doença que você não terá momentos de felicidade, sempre haverá uma saída" – comentou a psicóloga Miriam
 “As coisas na vida são relativas, a única coisa absoluta é a morte. E Será que é preciso afundar para melhorar?” disse a psicóloga Zulmira.
Somos controladores e não sabemos dizer NÃO para “não magoar”o outro , sermos “bonzinhos”. E acabamos sendo injustos com o outro justamente por não saber dizer não. Aceitando o que o outro faz.
Com a doença, acabamos aprendendo a dizer NÃO, a nos cuidarmos melhor
Quando somos crianças, tudo bem colocarmos o dedinho na tomada por desconhecimento, mas depois que aprendemos e nos desenvolvemos, para quê continuar nos machucando, errando ?

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

O Que É Essa Tal Felicidade?

A tal da felicidade baterá em cada porta( Frejat)

Sabemos que nos dias de hoje é quase uma obrigação você ser feliz, estar sempre de bem com a vida, e, se não estiver tome uma pílula mágica e fique bem, mas fique feliz! Como fazer quando não se está bem? E isso nem depende de nenhuma patologia não e nem é privilégio dos portadores de DII’s, qualquer pessoa tem problemas na vida, cansaço, stress e mau humor, sim!

Por isso vou compartilhar o que venho observado e só não digo que encontrei a fórmula secreta da Felicidade porquê isso não existe…existem sim momentos felizes que nós mesmos é quem fazemos.

Em uma das últimas saídas com as meninas, as “Crohnistas” até comentamos sobre o tema e sabiamente disse Ana Cristina, “Já perceberam que quando estamos distraídas, rindo, falando pelos cotovelos nem lembramos que temos Crohn, que estamos com dor, com problemas?” 
E não é que é verdade? Damos espaço para os pensamentos bons ou positivos como queiram chamar…até porque os pensamentos ruins, relativos à dor, à doença, ao que pode vir acontecer…ah, esses danados chegam sem pedir licença a todo momento!

Então, vamos ocupar a mente, vamos ser felizes, uma simples caminhada, um passeio ao parque, um bate papo já podem te fazer um bem enorme! Vamos viver intensamente cada momento e aproveitarmos essa tal felicidade…  




quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Convite: 07 de novembro


PROJETO ACREDITAR
O Projeto Acreditar foi criado para os Pacientes Portadores de Ostomia, principalmente aqueles que estão chegando ao Programa, integrar-se, conhecer outras pessoas ostomizadas, conhecerem os profissionais e perceberem que é possível viver bem com essa nova condição.
Núcleo de Voluntários Ostomizados
O núcleo é formado por pessoas que são portadoras de ostomia e hoje oferecem grande apoio com sua experiência de vida. São voluntários que todos os dias estão prontos para receber quem ali chega na sala do núcleo em frente à recepção.
Dentro dessa proposta, oferecemos uma série de atividades buscando uma boa Adaptação.

O Serviço de Apoio Psicológico e o Núcleo de Voluntários 
convidam você a participar de palestra com:

Dr. Idblan Carvalho de Albuquerque
Médico assistente do service de Coloproctologia do Hospital Heliópolis
Data: 07 de novembro de 2012
Horário: Início às 14:00horas
Local: AME Barradas
Av. Almirante Delamare, n. 1534*
Fone: 2065-1550 – ramal: 2197/2137
Heliópolis, São Paulo – SP
* (transporte gratuito de ida e volta para os pacientes com a circulação de um Micro-ônibus e uma Van com o itinerário AME e Terminal Sacomã saindo da estação do metrô Sacomã).

"A vida é um presente e cada dia um novo começo"

Agenda Cultural Nosso amigo Evandro Bene


Caros amigos convido a todos para apresentação que faremos no SESC São Caetano no show:
A SAMBÍSSIMA TRINDADE DO SAMBA PAULISTA: Paulo Vanzolini, Adoniran Barbosa e Geraldo Filme
No repertorio: Volta por cima, Ronda, No morro da casa Verde, Iracema, Batuque de Pirapora e Silêncio no Bexiga entre outras.




DOENTE DO PÉ no  SESC São Caetano     Dia(s)  Sábado 20/10,  16h   Grátis!
Endereço: Rua Piauí, 554. Santa Paula São Caetano do Sul - SP cep 09541-150   
Fone: 11 3340-2000
http://www.myspace.com/doentedope
Abraços a todos e até lá.
  Evandro Bene          

Outras apresentações gratuitas em Outubro 
SESC Santos: 26/10 - 19 às 23h  Baile Pra dançar (Samba-Rock, Gafieira, Forró e Bolero) c/ Doente do Pé  
SESC São Caetano  27/10 - 16h Show: Revirando o Choro c/ Benetiz (quarteto)    
SESC Carmo (centro Sé) Canja no almoço c/  Benetiz (duo)  Segundas: 22 e 29/10 das 12:50h às 14:15h        

Homenagem ao Dia do Médico


 “Queres ser médico, meu filho? Essa aspiração é digna de uma alma generosa, de um espírito ávido pela ciência. Mas, pensastes no que se transformará tua vida? [...]Pensa bem enquanto há tempo. Mas se, indiferente à fortuna, aos prazeres, à ingratidão; e sabendo que te verás, muitas vezes, só entre feras humanas, ainda tens a alma estóica o bastante para encontrar satisfação no dever cumprido, se te julgas suficientemente recompensado com a felicidade de uma mãe que acaba de dar a luz, com um rosto que sorri porque a dor passou, com a paz de um moribundo que acompanhastes até o final; se anseias conhecer o Homem e penetrar na trágica grandeza de seu destino, então, torna-te médico meu filho.”
(Conselho de Esculápio)

Vida é o que existe entre o nascimento e a morte. O que acontece no meio é o que importa!



O que acontece no meio...

No meio, a gente descobre que precisa guardar a senha não apenas do banco, mas a que nos...revela a nós mesmos.
Vida é o que existe entre o nascimento e a morte. O que acontece no meio é o que importa.
No meio, a gente descobre que sexo sem amor também vale a pena, mas é ginástica, não tem transcendência nenhuma. Que tudo o que faz você voltar pra casa de mãos abanando (sem uma emoção, um conhecimento, uma surpresa, uma paz, uma ideia) foi perda de tempo.
Que a primeira metade da vida é muito boa, mas da metade pro fim pode ser ainda melhor, se a gente aprendeu alguma coisa com os tropeços lá do início. Que o pensamento é uma aventura sem igual. Que é preciso abrir a nossa caixa preta de vez em quando, apesar do medo do que vamos encontrar lá dentro. Que maduro é aquele que mata no peito as vertigens e os espantos.
No meio, a gente descobre que sofremos mais com as coisas que imaginamos que
estejam acontecendo do que com as que acontecem de fato. Que amar é lapidação, e não destruição. Que certos riscos compensam – o difícil é saber previamente quais. Que subir na vida é algo para se fazer sem pressa.
Que é preciso dar uma colher de chá para o acaso. Que tudo que é muito rápido pode ser bem frustrante. Que Veneza, Mykonos, Bali e Patagônia são lugares excitantes, mas que incrível mesmo é se sentir feliz dentro da própria casa. Que a vontade é quase sempre mais forte que a razão. Quase? Ora, é sempre mais forte.
No meio, a gente descobre que reconhecer um problema é o primeiro passo para resolvê-lo. Que é muito narcisista ficar se consumindo consigo próprio. Que todas as escolhas geram dúvida, todas. Que depois de lutar pelo direito de ser diferente, chega a bendita hora de se permitir a indiferença.
Que adultos se divertem muito mais do que os adolescentes. Que uma perda, qualquer perda, é um aperitivo da morte – mas não é a morte, que essa só acontece no fim, e ainda estamos falando do meio.
No meio, a gente descobre que precisa guardar a senha não apenas do banco e da caixa postal, mas a senha que nos revela a nós mesmos. Que passar pela vida à toa é um desperdício imperdoável. Que as mesmas coisas que nos exibem também nos escondem (escrever, por exemplo).
Que tocar na dor do outro exige delicadeza. Que ser feliz pode ser uma decisão, não apenas uma contingência. Que não é preciso se estressar tanto em busca do orgasmo, há outras coisas que também levam ao clímax: um poema, um gol, um show, um beijo.
No meio, a gente descobre que fazer a coisa certa é sempre um ato revolucionário. Que é mais produtivo agir do que reagir. Que a vida não oferece opção: ou você segue, ou você segue. Que a pior maneira de avaliar a si mesmo é se comparando com os demais. Que a verdadeira paz é aquela que nasce da verdade. E que harmonizar o que pensamos, sentimos e fazemos é um desafio que leva uma vida toda, esse meio todo.
by Martha Medeiros

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Nossa 23a. Reunião - 16/10/2012


A psicóloga Zulmira iniciou com a introdução do grupo e informes passados pela Miriam, Edna e eu, seguido pela apresentação dos participantes, contando com a participação especial da Pamela Farias, jornalista do laboratório ABBOTT.
Informamos que as inscrições para o Oficina de Culinária a ser realizada no próximo dia 30 estão esgotadas! Vamos nos organizar para ter mais!!!
Ah, e nossas camisetas? Estão prontas! 

Então iniciamos a conversa: Advinhem o primeiro tema? Alimentação! Podemos comer de tudo?  Nossa amiga Monize comentou sobre sua dificuldade em consumir beterraba e bananal e que aprendeu na prática diária o que te faz bem ou não, assim como eu que também tenho restrição com alguns alimentos que parecem ser inocentes, mas me causam uma cólica…ou seja, a dieta é individual e cada um vai perceber o que pode e o que precisa evitar. Lembrando que em momentos de crise da doença, temos sim que poupar nosso pobre intestino e aí nem dá para comer o famoso brigadeiro de panela…rs

Tivemos a participação de nossa amiga Maria “Alagoana”, muito espirituosa que nos brindou com sua conversa animada e nos contou sobre sua mazelas, sua preocupação com a família, os filhos, o marido que também está adoentado…Nossa, mas e aí? Como ela vai se cuidar com tantas coisas em sua cabeça?
Ai entra a importância de se cuidar para se cuidar bem e poder auxiliar a si mesmo e aos familiares.
“Cuidar da saúde mental não é só tomar uma bolinha mágica e ficar bem”comentou a psicóloga Zulmira.
Temos a falsa idéia de que o psicólogo pode resolver tudo de maneira simples nos receitando uma “bolinha mágica”! E para quê ir ao psicólogo se o meu problema é no intestine, não na cabeça? Vou ao medico e pronto, resolvido.
“Não podemos nos dividir em cabeça, tronco e membros, é necessário um trabalho global em conjunto com os demais especialistas. A sociedade cobra o cuidado do corpo, deixando o emocional de lado”  disse a psicóloga Zulmira
E o dilema da sexualidade, como lidar com a educação dos filhos? Maria não aceita que o filho leve a namorada para dormir na casa dela. Ela é mãe, a casa é dela, e então?
Historicamente, o papel da maternidade sempre foi constituído como o ideal máximo de realização da mulher,associados a um sentindo de renúncia e sacrifícios prazerosos. No final do séc. XVIII e, principalmente no séc. XIX, a mulher aceitou o papel de boa mãe, dedicada em tempo integral, responsável pelo espaço privado, privilegiadamente representado pela família.
Na família contemporânea, tenha o casal filhos ou não, cada vez mais se confundem  os papéis do homem e da mulher na vida conjugal. Em contraponto, a estrutura familiar tradicional com o pai como único provedor e a mãe como única responsável pelas tarefas domésticas e pelo cuidado com os filhos, vem se modificando e na maioria das famílias está ocorrendo um processo de transição , no qual os pais compartilham  as tarefas referentes à família, especialmente aos filhos.
E com tantas mudanças inclusive nos hábitos e costumes, a sexualidade é vista de forma diferente das décadas passadas onde era um tabu, os tempos mudam!

“A mulher é privilegiada, temos o dom de gerar uma vida e cuidar deste novo ser” comentou a psicóloga Zulmira, mas e a sexualidade?
Tudo começa no decorrer do primeiro ano de vida. A primeira fase é aquela que Freud chamou de fase oral, na qual a sucção é a manifestação sexual característica. Mas, o prazer não está unido, apenas, à estimulação e à riqueza de sensações da mucosa da cavidade bucal e dos lábios. O alimento, o leite materno ou de mamadeira, morninho, desliza pelo seu aparelho digestivo, aliviando a dor causada pela fome. Neste momento, além de saciar, o ato de amamentar propicia o aconchego e o calor do colo materno, a conversa e a troca de olhares. Este contato materno propicia a consolidação da imagem corporal, o estabelecimento de zonas erógenas e a experimentação de emoções e sentimentos associados às sensações de prazer e desprazer que ajudam a confirmar o vínculo afetivo.

E como lidar com a liberdade dos relacionamentos nos dias de hoje?
E aí  Maria? Liberar ou não?
Maria: Não pode liberar não!

Mas... "o que os olhos não vêem , o coração não sente"!

Nossa 22a. reunião - 9/10/2012


A psicóloga Zulmira iniciou com a introdução do grupo e informes passados pela Miriam, Edna e eu, seguido pela apresentação dos participantes.

O tema em destaque foi o tratamento psicológico, quando e porque procurar?
“O instrumento do psicólogo é a fala, porém é difícil falar, se abrir com alguém que não conhecemos”comentou a psicóloga Miriam destacando a importância da continuidade do tratamento , o que muitos interrompem logo na primeira ou segunda sessão.
Estamos todos nós, sujeitos a apresentarmos ansiedade, depressão em algum momento de nossas vidas e faz-se necessário compreendermos a importância do auxílio de um profissional.
Novamente a questão da causa das doenças inflamatórias veio à tona, seria o fator emocional, a genética, alimentação, stress…enfim…acabamos vivendo o Crohn 24 horas por dia? Estamos sempre querendo descobrir a causa, mas e aí? O que isso nos ajudaria? Não é melhor saber como lidar com o Crohn, comentou nosso amigo Thiago Bianco

Questionamentos sempre teremos e até podemos sim procurar a resposta, mas o mais importante é ser otimista e não ficar focado em algo que só irá te fazer gastar energia desnecessária. De nada adianta ficarmos nos queixando do que não podemos fazer, ou pensamos que não podemos…
“Se você assimilar que pode, você acabará percebendo que pode sim!”comentou a psicóloga Miriam destacando a importância do otimismo, da força de vontade de cada um.
“Se fosse algo simples, nem precisaríamos de médicos, psicólogos ou qualquer outro auxilio destacou a psicóloga Zulmira. Cada um resolveria tudo sozinho, mas e aí? Somos uma ilha?

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

"Não só a fé parece estar programada em nosso cérebro, como teria benefícios para a saúde. (...)


Lembrando que no dia 12 de Outubro é comemorado o Dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira oficial do Brasil vou comentar um pouco sobre FÉ, independente de sua escolha e crença, ok?


Novos estudos mostram que o cérebro é “programado” para acreditar em Deus e que isso nos ajuda a viver mais e melhor

A capacidade inata de procurar a explicação de um fenômeno é uma das diferenças entre o ser humano e outros animais. O homem primitivo não tinha como entender eventos mais complexos, como a erupção de um vulcão, um eclipse ou um raio. A busca de explicações sobrenaturais pode ser considerada natural. Mas por que ela desembocou na fé e no surgimento das religiões? Cientistas de diferentes áreas se debruçaram sobre a questão nos últimos anos e chegaram a conclusões surpreendentes. Não só a fé parece estar programada em nosso cérebro, como teria benefícios para a saúde.
Com sua intuição genial, Charles Darwin, criador da teoria da evolução há 150 anos, já havia registrado ideia semelhante no livro A descendência do homem, em 1871: “Uma crença em agentes espirituais onipresentes parece ser universal”. “Somos predispostos biologicamente a ter crenças, entre elas a religiosa”, diz Jordan Grafman, chefe do departamento de neurociência cognitiva do Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos e Derram. Grafman ,autor de uma das pesquisas sobre o tema, publicada na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.



Mas o que levaria o ser humano, dotado de razão, a acreditar que um velhinho de barba branca, em cima de uma nuvem, atira raios sobre a Terra? Ou que 72 virgens aguardam os fiéis no Paraíso? “Tendemos a atribuir características humanas às coisas, inclusive ao ser divino”, diz Andrew Newberg, neurocientista da Universidade da Pensilvânia, autor de outro importante estudo sobre o poder da meditação e da oração. “A crença religiosa surgiu como um efeito colateral da maneira como nossa mente é organizada, da maneira como ela funciona naturalmente”, diz Justin Barrett, antropólogo e professor da Universidade de Oxford.

Para Barrett, autor do livro Why would anyone believe in God? (“Por que alguém acreditaria em Deus?”), há evidências de que os sistemas religiosos ajudam a manter comunidades unidas a dividir, a confiar, a construir redes sociais mais fortes.
Já se chegou a pensar que uma espécie de curto-circuito na parte lateral do cérebro pudesse gerar casos de religiosidade extrema. Ficou famosa uma experiência do neurocientista americano Michael Persinger, batizada “O Capacete de Deus”: um capacete que estimulava eletricamente o cérebro do usuário. Segundo Persinger, oito em cada dez pessoas, qualquer que fosse a confissão religiosa, diziam experimentar um “sentimento religioso” ao vestir o aparato. Mas a maioria dos estudos científicos recentes sejam eles baseados em imagens do cérebro ou no comportamento humano – afastou a hipótese de que a experiência religiosa seja o mero efeito de estímulos eletromagnéticos em uma parte específica do cérebro. O biólogo evolucionista pop e “ateu militante” Richard Dawkins chegou a usar o capacete para um documentário da BBC britânica. Não conseguiu “encontrar Deus” só desconforto para respirar e mexer-se. Hoje, Persinger se defende das críticas a seu estudo. “A ‘estimulação religiosa’ reduz a ansiedade e pode ser útil para melhorar a cooperação social”, disse.
Fé Universal No sentido horário, a partir do alto à esquerda, budistas, cristãos ortodoxos, muçulmanos e judeus oram e meditam. Darwin já notara a universalidade da crença religiosa. O grupo de Newberg analisou o cérebro de pessoas que meditam e oram rotineiramente e notou os resultados dessas práticas para o cérebro e para as pessoas. No livro, ele lista nove técnicas de meditação que podem ser adotadas por crentes ou ateus. Numa delas, a pessoa se concentra em um tipo de diálogo interno. “Descobrimos que essa prática ajuda as pessoas a criar intimidade, a interagir com as outras e a se comunicar com quem elas conhecem ou não”, diz Newberg.

Ainda estão sendo feitos estudos para compreender melhor a meditação e a prece, mas a pesquisa de Newberg mostra que, durante essas atividades, o lobo frontal fica mais ativo, e o lobo parietal menos. Como essa parte do cérebro é responsável pela noção de tempo e espaço, “desligá-la” geraria a sensação de imersão no mundo e a de ausência de passado e futuro muitas vezes relatadas por religiosos. A maior atividade do lobo frontal, além de melhorar a memória, segundo vários estudos também estaria ligada à diminuição da ansiedade. “Quando a pessoa volta sua atenção para o momento presente, não há riscos porque não há futuro”, diz Paulo de Tarso Lima, médico especializado em medicina integrativa e complementar e responsável pela implantação da especialidade dentro do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. O simples fato de acreditar em um ser superior – seja ele qual for reduziria a ansiedade.
Dois estudos canadenses mostram que quem crê em Deus tende a lidar melhor com os erros. O grupo de pesquisa, liderado pelo professor de psicologia Michael Inzlicht, da Universidade de Toronto, pediu a pessoas de várias orientações religiosas e também àquelas que não creem em Deus que elas dissessem os nomes das cores que apareciam a sua frente. Quando elas cometiam um erro, uma área do cérebro chamada “córtex cingulado anterior” era ativada. “Quanto mais forte a religiosidade e a crença em Deus dos participantes, menor era a resposta dessa região ao erro”, diz Inzlicht. Isso seria uma evidência de que as pessoas religiosas ficam mais calmas diante de um erro. “Suspeitamos que a crença religiosa protege contra a ansiedade porque dá um sentido para as pessoas. Ajuda-as a saber como agir e, com isso, reduz a incerteza e o estresse”, afirma Inzlicht.

A influência da crença em Deus na redução do estresse já é quase um consenso entre os médicos. “As doenças relacionadas ao estresse, especialmente as cardiovasculares, como a hipertensão, o infarto do miocárdio e o derrame, parecem ser as que mais se beneficiam dos efeitos de uma espiritualidade bem desenvolvida”, afirma Marcelo Saad, outro médico do Albert Einstein. Doutor em reabilitação, Saad é especializado em acupuntura e faz parte do programa de medicina integrativa e complementar do hospital.
Para ser benéfica, a fé em Deus teria de ser associada à prática religiosa? Várias pesquisas mostram que participar de um grupo religioso estruturado – seja ele católico, budista, judeu, evangélico, umbandista traz benefícios por aumentar o suporte social à pessoa. “Esse apoio social é algo extremamente valioso para a saúde física, inclusive para a sobrevivência e a longevidade”, diz o psicólogo americano Michael McCullough, professor da Universidade de Miami que estuda a maneira como a religião molda a personalidade e influencia hábitos saudáveis e relacionamentos sociais.
Como trazer isso para dentro dos consultórios e hospitais? Os pacientes não esperam que médicos conversem sobre a fé. Marcelo Saad, do Albert Einstein, reconhece que os profissionais de saúde não são treinados para discutir esse assunto, mas que podem iniciar o diálogo fazendo perguntas simples, como: “Quão importante é a fé em sua vida?” ou “Você gostaria de discutir assuntos religiosos?”. Conforme a resposta, o médico pode sugerir que ele retome a prática religiosa de sua preferência. “Não tem sentido negar a influência da religião na vida das pessoas, especialmente no Brasil, onde 99% da população acredita em Deus”, afirma o médico Paulo de Tarso Lima, que classifica como um desserviço não acolher esse elemento nos consultórios e nos hospitais. Isso significa que todos devem adotar a fé em nome da saúde, assim como se pratica esporte ou se faz dieta? Para quem crê, talvez a resposta seja sim. Mas, para as pessoas que não creem em uma força superior, não necessariamente. “Parece que os benefícios sobre a saúde são incidentais”, diz o psicólogo Michael McCullough. “Ironicamente, ser religioso em busca dos efeitos benéficos para a saúde não dá a ninguém a certeza de que isso vai surtir o efeito esperado.”
Fonte: Revista Época 23/03/2009 Reportagem: Letícia Sorg / Colaboração: Marcela Buscato

"No Egito as bibliotecas eram chamadas Tesouro dos remédios da alma. De fato é nelas que se cura a ignorância, a mais perigosa das enfermidades e a origem de todas as outras.”
(Jacques Bossuet).



Qual a origem do dia das crianças?


O Dia das Crianças, data esta tão especial e divertida para os nossos pequenos, foi criado ainda na década de 20, pelo deputado federal Galdino do Valle Filho. O deputado criou a data com o intuito de homenagear e dedicar um dia especialmente às crianças brasileiras.
A data surgiu por força de lei. Foi criada em 1924, a partir de uma proposta do deputado Galdino do Valle Filho, e oficializada pelo então presidente Arthur Bernardes, que governou o Brasil entre 1922 e 1926. Por quase quatro décadas, entretanto, a data passou meio desapercebida, como tantas outras comemorações propostas pelo Legislativo.
A situação mudou a partir de 1960, quando a empresa Johnson&Johnson e a fábrica de brinquedos Estrela se associaram para lançar a promoção "Semana do Bebê Robusto", aproveitando a comemoração já existente para alavancar a venda de produtos para crianças. A iniciativa foi um sucesso. Outros varejistas aproveitaram a onda e a ação, rebatizada nos anos seguintes de "Semana da Criança", se tornou uma das principais datas comerciais do calendário brasileiro.
"A data virou tradição porque conseguiu tocar o lado emocional das pessoas. O presente dado à criança passa a ser um símbolo desta estima", explica Dalton Viesti, administrador e consultor em marketing.
O dia 12, porém, não é uma data universal. O dia das crianças é comemorado em mais de 100 países em momentos variados . O mais próximo de uma data "mundial" é o Dia Universal das Crianças, celebrado em 20 de novembro. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) para marcar a aprovação, em 1959, da Declaração Universal dos Direitos da Criança. Na Índia, é comemorado em 15 de novembro. Em Portugal e Moçambique,no dia 1º de junho. Já na China e no Japão, a data é comemorada no dia 5 de maio.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

10 de Outubro - Dia Mundial da Saúde Mental


O Dia Mundial da Saúde Mental foi instituído para estimular a população e os gestores a refletir sobre questões sociais, políticas, econômicas e de cuidados relativos às pessoas com transtornos mentais. O preconceito, a discriminação e a exclusão social, são problemas sérios enfrentados por essas pessoas. Por isso, é necessário esclarecer a população que todos nós estamos sujeitos a sofrer com algum tipo de sofrimento psíquico em alguma fase da vida.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 450 milhões de pessoas são atualmente afetadas por desordens mentais e neurológicas, sendo que milhões nunca buscarão ou receberão tratamento. As notícias positivas são que tratamentos adequados e de bom custo-benefício estão disponíveis, e que soluções para lidar com os problemas de desordens mentais existem.
Transtornos mentais são reais, diagnosticáveis, comuns e universais. Se não tratados, podem produzir sofrimento e graves limitações nos indivíduos, além de perdas econômicas e sociais. Prevenção e tratamento são possíveis, mas muitas pessoas não são corretamente tratadas. Uma política nacional bem definida e programas de promoção de saúde mental e controle dos referidos transtornos são soluções plausíveis e eficazes para a população.

Novas oportunidades estão surgindo para entender o funcionamento cerebral. Investimentos em pesquisas, as neurociências e as ciências sociais, abrirão novas frentes para se entender e cuidar de pessoas que tenham transtornos mentais. Colaboração internacional em pesquisa e treinamento têm importância vital para desenvolvimento de programas de saúde mental em todos os países.

Em inúmeras regiões do Brasil, já não são mais as doenças infecciosas os maiores problemas sanitários. As doenças crônico-degenerativas e as mentais representam o maior fardo social e econômico, segundo estudos da OMS.  Fonte: OMS ; Unifesp

"Gostar de si mesmo, sem egoísmo. Apreciar as pessoas em volta. Cuidar da saúde mental e física. Gostar dos seus horários. Não ficar melancólico, mas guardar na lembrança as melhores coisas da vida. E não abrir mão de ser feliz. A busca da felicidade já justifica a existência." (Dorival Caymmi)



quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Dica de nosso amigo Roberto Pontes


SER OU NÃO SER DE NINGUÉM
Na hora de cantar, todo mundo enche o peito nas boates e gandaias, levanta os braços, sorri e dispara:
"... eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também..."
No entanto, passado o efeito da manguaça com energético, e dos beijos descompromissados, os adeptos da geração tribalista se dirigem aos consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo e reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição.
A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu. Beijar na boca é bom? Claro que é! Se manter sem compromisso, viver rodeado de amigos em baladas animadíssimas é legal? Evidente que sim. Mas por que reclamam depois?

Será que os grupos tribalistas se esqueceram da velha lição ensinada no colégio, de que toda ação tem uma reação? Agir como tribalista tem conseqüências, boas e ruins, como tudo na vida. Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo - beijar de língua,namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja, é preciso comer o bolo todo e, nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como: não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc, etc, etc.
Embora já saibam namorar, os tribalistas não namoram.
"Ficar" também é coisa do passado. A palavra de ordem hoje é "namorix". A pessoa pode ter um, dois e até três namorix ao mesmo tempo. Dificilmente está apaixonada por seus namorix, mas gosta da companhia do outro e de manter a ilusão de que não está sozinho. Nessa nova modalidade de relacionamento, ninguém pode se queixar de nada.
Caso uma das partes se ausente durante uma semana, a outra deve fingir que nada aconteceu, afinal, não estão namorando. Aliás, quando foi que se estabeleceu que namoro é sinônimo de cobrança? A nova geração prega liberdade, mas acaba tendo visões unilaterais. Assim, como só deseja a cereja do bolo tribal, enxerga somente o lado negativo das relações mais sólidas. Desconhece a delícia de assistir a um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas, e a troca de cumplicidade, carinho e amor.

Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só para dizer boa noite, ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter alguém para amar.
Já dizia o poeta que amar se aprende amando. Assim, podemos aprender a amar nos relacionando. Trocando experiências, afetos, conflitos e sensações. Não precisamos amar sob os conceitos que nos foram passados. Somos livres para optarmos. E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento... É arriscar, pagar para ver e correr atrás da tão sonhada felicidade. É doar e receber, é estar disponível de alma, para que as surpresas da vida possam aparecer. É compartilhar momentos de alegria e buscar tirar proveito até mesmo das coisas ruins. Ser de todo mundo, não ser de ninguém, é o mesmo que não ter ninguém também... É não ser livre para trocar e crescer... É estar fadado ao fracasso emocional e à tão temida SOLIDÃO... 
"Seres humanos são anjos de uma asa só, para voar têm que se unir ao outro"
Arnaldo Jabor

Recado de nossa amiga Edna


O bebê Crohnista já vai fazer 5 meses e este bebê é de todos nós!!!!
Temos que aproveitar essa oportunidade que nos está sendo dada dentro de um hospital público com o super incentivo e apoio do nosso querido Dr.Idblan. Temos que valorizar os meios que estão a nossa disposição, como as reuniões no ambulatório, as informações do Blog e o contato no Facebook. As reuniões no ambulatório não são um passa tempo, mas um sim um complemento do tratamento, feito com o apoio técnico de nossas duas psicólogas Miriam Habenchus e Zulmira Nascimento, que nos acolheram carinhosamente. As vezes podemos pensar que se estamos bem e com a doença controlada, não precisamos de reunião nenhuma, mas não podemos esquecer que o fato de estarmos bem, PODE SER UM GRANDE INCENTIVO E ESPERANÇA para que os que estão chegando em crise e com um diagnóstico recente, reflitam: “Se eles já passaram por isso e estão bem, eu também posso ficar”.
Sejamos solidários acolhedores, amigos! Mesmo que não dê para estar em todas as reuniões, e às vezes não dá mesmo, façamos um esforço para ficar até o final no dia da consulta. Vamos ser mais participativos, vamos interagir mais, física ou virtualmente. Que tal a gente visitar mais o BLOG e essa nossa página no FACEBOOK, publicarmos, darmos sugestões, dicas, informações e tornarmos este nosso espaço mais interativo e dinâmico? Este é um espaço aberto à todos nós Crohnistas, familiares e afins; um espaço onde não vamos falar só de doença (como lembra nossa amiga Rita), mas se for preciso falar, qual o problema? Se alguém estiver aflito com uma situação nova em relação à doença e precisar de uma informação, uma dica, porquê não tentar ajudar esse amigo; mesmo se não soubermos a resposta podemos tentar acolhê-lo assim como gostaríamos de ser acolhidos se o jogo estivesse invertido. Nessas nossas histórias de altos e baixos, vamos procurar ficar unidos. Vamos cuidar, acolher e abraçar este nosso bebê Crohnista pra que ele cresça e se fortaleça, saudável e feliz! Esta é uma responsabilidade de todos nós. 
Bj carinhoso pra todos.

"Ninguém é tão pobre que não possa ajudar e nem tão rico que não precise de ajuda" Dalai Lama


CONVITE: Oficina de Culinária - 30/10/2012


Olá Pessoal!
A Cozinha pode ser um lugar para compartilhar, aprendermos e juntos elaborarmos uma deliciosa receita, então...
Você é nosso convidado!
Nossa 1a. Oficina de Culinária para Portadores de Doença Inflamatória Intestinal
Será no dia 30/ 10/2012 – das 10h às 12h
Local: Hospital Heliópolis – 3o. andar
Inscrições pelo telefone: 2067-0442  das 11 às 17h - com Miriam 
Vagas Limitadas – apenas 15 participantes.

21a. Reunião – 2/10/2012


Iniciamos com a apresentação feita pela psicóloga Zulmira, seguida pelos informes feitos pela Miriam e Rita.
Após, a apresentação individual dos participantes da tarde, ouvimos a explanação de nossa amiga Sueli Moreno Hilário sobre a especialidade de reflexologia podal e o seu trabalho desenvolvido com portadores de doença inflamatória, juntamente ao tratamento clínico e que tem observado o sucesso dos casos. Comentou inclusive sobre a possibilidade de trazer para os Crohnistas e apresentar-nos o que é, como é feito e que certamente será bem útil a todos nós.

Após, discutimos sobre nossas atividades, e a possibilidade de levarmos o Crohnistas, através de participação voluntária de nossos integrantes, aos pacientes internados que certamente necessitam de acolhimento e também a necessidade de elaborarmos um calendário/cronograma com as atividades propostas para o próximo ano.

Conversa vai, conversa vem e o tema genética reapareceu! Sim, vimos que em alguns casos, pais e filhos ou irmãos em uma mesma família são portadores de Crohn, mas isso não é regra, eu, por exemplo, não conheço ninguém em minha família, mesmos parentes mais distantes que seja portador de Crohn e além disso, quem pode saber? “O que herdamos de nossos antepassados (desde os tempos das cavernas) e a evolução genética que está sempre evoluindo, como saber de onde veio a doença?”- comentou a psicóloga Zulmira.
Então, mães e pais não podem ser culpados, a única coisa que sabemos de concreto é que a doença inflamatória não é transmissível e sabendo lidar com ela, ou seja, tendo um tratamento médico correto, podemos ter uma convivência normal com a doença e com o mundo. E, de nada adianta esconder das pessoas, a melhor maneira é falar, explicar  sem medo, mostrar com nossas atitudes que somos normais sim…e afinal, quem é 100% normal?




E, para finalizar:
Por sugestão dos participantes em quase todas as reuniões, decidimos antecipar o horário de início da reunião, passando de 15:30 para 15h. Entendemos que o ideal seria a reunião no mesmo horário de atendimento médico, ou seja, iniciando às 13h e assim podermos preencher o tempo de espera com atividades, porém não dispomos de espaço físico e nem disponibilidade das psicólogas que nos auxiliam, quem sabe futuramente, não é? Por isso contamos sempre com sugestões de todos, afinal o grupo é nosso, dos pacientes e já faz parte integrante do tratamento médico e a participação de todos é importante para o desenvolvimento, aprimoramento e crescimento do grupo. E só para lembrar: O Crohnistas da Alegria já está completando 5 meses!