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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Nossa 23a. Reunião - 16/10/2012


A psicóloga Zulmira iniciou com a introdução do grupo e informes passados pela Miriam, Edna e eu, seguido pela apresentação dos participantes, contando com a participação especial da Pamela Farias, jornalista do laboratório ABBOTT.
Informamos que as inscrições para o Oficina de Culinária a ser realizada no próximo dia 30 estão esgotadas! Vamos nos organizar para ter mais!!!
Ah, e nossas camisetas? Estão prontas! 

Então iniciamos a conversa: Advinhem o primeiro tema? Alimentação! Podemos comer de tudo?  Nossa amiga Monize comentou sobre sua dificuldade em consumir beterraba e bananal e que aprendeu na prática diária o que te faz bem ou não, assim como eu que também tenho restrição com alguns alimentos que parecem ser inocentes, mas me causam uma cólica…ou seja, a dieta é individual e cada um vai perceber o que pode e o que precisa evitar. Lembrando que em momentos de crise da doença, temos sim que poupar nosso pobre intestino e aí nem dá para comer o famoso brigadeiro de panela…rs

Tivemos a participação de nossa amiga Maria “Alagoana”, muito espirituosa que nos brindou com sua conversa animada e nos contou sobre sua mazelas, sua preocupação com a família, os filhos, o marido que também está adoentado…Nossa, mas e aí? Como ela vai se cuidar com tantas coisas em sua cabeça?
Ai entra a importância de se cuidar para se cuidar bem e poder auxiliar a si mesmo e aos familiares.
“Cuidar da saúde mental não é só tomar uma bolinha mágica e ficar bem”comentou a psicóloga Zulmira.
Temos a falsa idéia de que o psicólogo pode resolver tudo de maneira simples nos receitando uma “bolinha mágica”! E para quê ir ao psicólogo se o meu problema é no intestine, não na cabeça? Vou ao medico e pronto, resolvido.
“Não podemos nos dividir em cabeça, tronco e membros, é necessário um trabalho global em conjunto com os demais especialistas. A sociedade cobra o cuidado do corpo, deixando o emocional de lado”  disse a psicóloga Zulmira
E o dilema da sexualidade, como lidar com a educação dos filhos? Maria não aceita que o filho leve a namorada para dormir na casa dela. Ela é mãe, a casa é dela, e então?
Historicamente, o papel da maternidade sempre foi constituído como o ideal máximo de realização da mulher,associados a um sentindo de renúncia e sacrifícios prazerosos. No final do séc. XVIII e, principalmente no séc. XIX, a mulher aceitou o papel de boa mãe, dedicada em tempo integral, responsável pelo espaço privado, privilegiadamente representado pela família.
Na família contemporânea, tenha o casal filhos ou não, cada vez mais se confundem  os papéis do homem e da mulher na vida conjugal. Em contraponto, a estrutura familiar tradicional com o pai como único provedor e a mãe como única responsável pelas tarefas domésticas e pelo cuidado com os filhos, vem se modificando e na maioria das famílias está ocorrendo um processo de transição , no qual os pais compartilham  as tarefas referentes à família, especialmente aos filhos.
E com tantas mudanças inclusive nos hábitos e costumes, a sexualidade é vista de forma diferente das décadas passadas onde era um tabu, os tempos mudam!

“A mulher é privilegiada, temos o dom de gerar uma vida e cuidar deste novo ser” comentou a psicóloga Zulmira, mas e a sexualidade?
Tudo começa no decorrer do primeiro ano de vida. A primeira fase é aquela que Freud chamou de fase oral, na qual a sucção é a manifestação sexual característica. Mas, o prazer não está unido, apenas, à estimulação e à riqueza de sensações da mucosa da cavidade bucal e dos lábios. O alimento, o leite materno ou de mamadeira, morninho, desliza pelo seu aparelho digestivo, aliviando a dor causada pela fome. Neste momento, além de saciar, o ato de amamentar propicia o aconchego e o calor do colo materno, a conversa e a troca de olhares. Este contato materno propicia a consolidação da imagem corporal, o estabelecimento de zonas erógenas e a experimentação de emoções e sentimentos associados às sensações de prazer e desprazer que ajudam a confirmar o vínculo afetivo.

E como lidar com a liberdade dos relacionamentos nos dias de hoje?
E aí  Maria? Liberar ou não?
Maria: Não pode liberar não!

Mas... "o que os olhos não vêem , o coração não sente"!

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