A psicóloga Zulmira iniciou com a introdução do grupo e
informes passados pela Miriam, Edna e eu, seguido pela apresentação dos
participantes, contando com a participação especial da Pamela Farias,
jornalista do laboratório ABBOTT.
Informamos que as inscrições para o Oficina de Culinária a
ser realizada no próximo dia 30 estão esgotadas! Vamos nos organizar para ter
mais!!!
Ah, e nossas camisetas? Estão prontas!
Então iniciamos a conversa: Advinhem o primeiro tema?
Alimentação! Podemos comer de tudo?
Nossa amiga Monize comentou sobre sua dificuldade em consumir beterraba
e bananal e que aprendeu na prática diária o que te faz bem ou não, assim como
eu que também tenho restrição com alguns alimentos que parecem ser inocentes,
mas me causam uma cólica…ou seja, a dieta é individual e cada um vai perceber o
que pode e o que precisa evitar. Lembrando que em momentos de crise da doença,
temos sim que poupar nosso pobre intestino e aí nem dá para comer o famoso
brigadeiro de panela…rs
Tivemos a participação de nossa amiga Maria “Alagoana”, muito
espirituosa que nos brindou com sua conversa animada e nos contou sobre sua
mazelas, sua preocupação com a família, os filhos, o marido que também está
adoentado…Nossa, mas e aí? Como ela vai se cuidar com tantas coisas em sua
cabeça?
Ai entra a importância de se cuidar para se cuidar bem e
poder auxiliar a si mesmo e aos familiares.
“Cuidar da saúde mental não é só tomar uma bolinha mágica e
ficar bem”comentou a psicóloga Zulmira.
Temos a falsa idéia de que o psicólogo pode resolver tudo de
maneira simples nos receitando uma “bolinha mágica”! E para quê ir ao psicólogo
se o meu problema é no intestine, não na cabeça? Vou ao medico e pronto,
resolvido.
“Não podemos nos dividir em cabeça, tronco e membros, é
necessário um trabalho global em conjunto com os demais especialistas. A
sociedade cobra o cuidado do corpo, deixando o emocional de lado” disse a psicóloga Zulmira
E o dilema da sexualidade, como lidar com a educação dos
filhos? Maria não aceita que o filho leve a namorada para dormir na casa dela.
Ela é mãe, a casa é dela, e então?
Historicamente, o papel da
maternidade sempre foi constituído como o ideal máximo de realização da
mulher,associados a um sentindo de renúncia e sacrifícios prazerosos. No final
do séc. XVIII e, principalmente no séc. XIX, a mulher aceitou o papel de boa
mãe, dedicada em tempo integral, responsável pelo espaço privado,
privilegiadamente representado pela família.
Na
família contemporânea, tenha o casal filhos ou não, cada vez mais se
confundem os papéis do homem e da mulher
na vida conjugal. Em contraponto, a estrutura familiar tradicional com o pai
como único provedor e a mãe como única responsável pelas tarefas domésticas e
pelo cuidado com os filhos, vem se modificando e na maioria das famílias está
ocorrendo um processo de transição , no qual os pais compartilham as tarefas referentes à família,
especialmente aos filhos.
E
com tantas mudanças inclusive nos hábitos e costumes, a sexualidade é vista de
forma diferente das décadas passadas onde era um tabu, os tempos mudam!
“A
mulher é privilegiada, temos o dom de gerar uma vida e cuidar deste novo ser”
comentou a psicóloga Zulmira, mas e a sexualidade?
Tudo começa no decorrer do primeiro ano de vida. A primeira
fase é aquela que Freud chamou de fase oral, na qual a sucção é a manifestação
sexual característica. Mas, o prazer não está unido, apenas, à estimulação e à
riqueza de sensações da mucosa da cavidade bucal e dos lábios. O alimento, o
leite materno ou de mamadeira, morninho, desliza pelo seu aparelho digestivo,
aliviando a dor causada pela fome. Neste momento, além de saciar, o ato de
amamentar propicia o aconchego e o calor do colo materno, a conversa e a troca
de olhares. Este contato materno propicia a consolidação da imagem corporal, o
estabelecimento de zonas erógenas e a experimentação de emoções e sentimentos
associados às sensações de prazer e desprazer que ajudam a confirmar o vínculo
afetivo.
E como lidar com a liberdade dos relacionamentos nos dias de
hoje?
E aí Maria? Liberar ou
não?
Maria: Não pode liberar não!
Mas... "o que os olhos não vêem , o coração não sente"!
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