Iniciamos com a apresentação da psicóloga
Zulmira seguida das apresentações da psicóloga Miriam, da nossa amiga Edna e eu. Passamos alguns informes,
relembramos outros, inclusive a Miriam ressaltou a importância da participação
de todos da estruturação do grupo e a importância da participação como parte do
tratamento médico, até brincamos que só terá retorno agendado quem participar da reunião dos Crohnistas, a agenda ficará conosco…rs, brincadeiras à parte, mas é isso mesmo, pessoal! nós
compomos a parte do acolhimento, o aconchego para quem está chegando agora ao
mundo das doenças inflamatórias e quem já faz parte dele, vemos na prática a
melhora do ânimo, da autoestima e porque não dos sintomas da doença! Fica aí a
dica: Vamos Participar, sim!!!
Cada participante fez sua
apresentação individual, contamos com a presença da Eliana e do esposo, o Edson
que diz ter abraçado a causa do Crohn e a importância do trabalho em equipe.
Comentamos sobre o fato de
ficarmos “conservados no formol” e não aparentarmos nossa idade real e as
teorias: - Ah, deve ser a medicação,a alimentação, nada…deve ser culpa da
diarreia que limpa nosso organismo…e terminamos com o comentário espirituoso da Ana
Cristina: “Tem que ter alguma coisa boa dessa merda toda, né?!”
E completando com Tom Zé,disse o Dr. Idblan: “A
gente já mente no gene,a mente do gene da gente"
Mais uma vez a importância da fé,
da perseverança no tratamento. Nosso amigo Milton comentando sobre estar bem e nem
precisar mais de acompanhamento médico ou medicação. Ele nunca aceitou a
condição de doente, chegou a abandonar o auxílio do INSS e tudo isso graças à
sua Fé. Completou dizendo que não quer ser exemplo e nem aconselha ninguém a abandonar o tratamento , mas no
caso dele aconteceu assim pela sua fé!
"Precisamos fazer os exames
preventivos, tanto os homens quanto as mulheres, mas e a saúde mental? O Que
fazemos para mantê-la?"- Questionou a psicóloga Zulmira.
“Vivemos em um mundo capitalista
onde temos uma falsa felicidade, baseada no ter e não no ser, queremos ter o
carro do ano, o celular mais moderno que vem junto com um carnê de mil
prestações” - argumentou Edson.
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Mas e aí, o que fazemos para ter a tal da saúde mental? |
"Ah, um piquenique no parque, uma
saída com amigos, nem precisa muito" – disse Ana Cristina
"Trabalho e acabo nem tendo muito
tempo com meu filho, até que um dia ele me chamou para jogar videogame com ele
e fiquei observando sua risada e sua felicidade e isso me fez tão bem, ou seja quantas vezes a
felicidade está mais próxima do que imaginamos e nem sempre enxergamos" – disse o
Nivaldo.
O filho conseguiu despertar a sua
criança interior, que é lúdica,ou seja aquilo que faz parte da atividade humana
e caracteriza-se por ser espontâneo, funcional e satisfatório e na atividade
lúdica não importa somente o resultado, mas a ação, o movimento vivenciado,
pegar um videogame fez a sua felicidade!
“Preste atenção à sua criança
interior, ela é lúdica!” Comentou a psicóloga Zulmira
“Quantas vezes nos desconectamos
da criança interior e não achamos mais graça em nada” – disse a psicóloga
Miriam.
Ficamos “Mais sem graça que a
top-model magrela na passarela…”Dr.Idblan citando o trecho da música de Zeca
Baleiro.

“As coisas na vida são relativas, a única
coisa absoluta é a morte. E Será que é preciso afundar para melhorar?” disse a
psicóloga Zulmira.
Somos controladores e não sabemos
dizer NÃO para “não magoar”o outro , sermos “bonzinhos”. E acabamos sendo
injustos com o outro justamente por não saber dizer não. Aceitando o que o
outro faz.
Com a doença, acabamos aprendendo
a dizer NÃO, a nos cuidarmos melhor
Quando somos crianças, tudo bem
colocarmos o dedinho na tomada por desconhecimento, mas depois que aprendemos e
nos desenvolvemos, para quê continuar nos machucando, errando ?
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