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domingo, 28 de outubro de 2012

Nossa 24a Reunião - 23/10/2012


Iniciamos com a apresentação da psicóloga Zulmira seguida das apresentações da psicóloga Miriam, da nossa amiga Edna e eu. Passamos alguns informes, relembramos outros, inclusive a Miriam ressaltou a importância da participação de todos da estruturação do grupo e a importância da participação como parte do tratamento médico, até brincamos que só terá retorno agendado quem participar da reunião dos Crohnistas, a agenda ficará conosco…rs, brincadeiras à parte, mas é isso mesmo, pessoal! nós compomos a parte do acolhimento, o aconchego para quem está chegando agora ao mundo das doenças inflamatórias e quem já faz parte dele, vemos na prática a melhora do ânimo, da autoestima e porque não dos sintomas da doença! Fica aí a dica: Vamos Participar, sim!!!

Cada participante fez sua apresentação individual, contamos com a presença da Eliana e do esposo, o Edson que diz ter abraçado a causa do Crohn e a importância do trabalho em equipe.
 Comentamos sobre o fato de ficarmos “conservados no formol” e não aparentarmos nossa idade real e as teorias: - Ah, deve ser a medicação,a alimentação, nada…deve ser culpa da diarreia que limpa nosso organismo…e terminamos com o comentário espirituoso da Ana Cristina: “Tem que ter alguma coisa boa dessa merda toda, né?!”
E completando com Tom Zé,disse o Dr. Idblan: “A gente já mente no gene,a mente do gene da gente" 
Mais uma vez a importância da fé, da perseverança no tratamento. Nosso amigo Milton comentando sobre estar bem e nem precisar mais de acompanhamento médico ou medicação. Ele nunca aceitou a condição de doente, chegou a abandonar o auxílio do INSS e tudo isso graças à sua Fé. Completou dizendo que não quer ser exemplo e nem aconselha  ninguém a abandonar o tratamento , mas no caso dele  aconteceu assim pela sua fé! 
"Precisamos fazer os exames preventivos, tanto os homens quanto as mulheres, mas e a saúde mental? O Que fazemos para mantê-la?"- Questionou a psicóloga Zulmira.
“Vivemos em um mundo capitalista onde temos uma falsa felicidade, baseada no ter e não no ser, queremos ter o carro do ano, o celular mais moderno que vem junto com um carnê de mil prestações” -  argumentou  Edson.
Mas e aí, o que fazemos para ter a tal da saúde mental?
"Ah, um piquenique no parque, uma saída com amigos, nem precisa muito" – disse Ana Cristina
"Trabalho e acabo nem tendo muito tempo com meu filho, até que um dia ele me chamou para jogar videogame com ele e fiquei observando sua risada e sua felicidade  e isso me fez tão bem, ou seja quantas vezes a felicidade está mais próxima do que imaginamos e nem sempre enxergamos" – disse o Nivaldo.
O filho conseguiu despertar a sua criança interior, que é lúdica,ou seja aquilo que faz parte da atividade humana e caracteriza-se por ser espontâneo, funcional e satisfatório e na atividade lúdica não importa somente o resultado, mas a ação, o movimento vivenciado, pegar um videogame fez a sua felicidade!

“Preste atenção à sua criança interior, ela é lúdica!” Comentou a psicóloga Zulmira
“Quantas vezes nos desconectamos da criança interior e não achamos mais graça em nada” – disse a psicóloga Miriam.
Ficamos “Mais sem graça que a top-model magrela na passarela…”Dr.Idblan citando o trecho da música de Zeca Baleiro.

"E não é porque você está em uma situação de doença que você não terá momentos de felicidade, sempre haverá uma saída" – comentou a psicóloga Miriam
 “As coisas na vida são relativas, a única coisa absoluta é a morte. E Será que é preciso afundar para melhorar?” disse a psicóloga Zulmira.
Somos controladores e não sabemos dizer NÃO para “não magoar”o outro , sermos “bonzinhos”. E acabamos sendo injustos com o outro justamente por não saber dizer não. Aceitando o que o outro faz.
Com a doença, acabamos aprendendo a dizer NÃO, a nos cuidarmos melhor
Quando somos crianças, tudo bem colocarmos o dedinho na tomada por desconhecimento, mas depois que aprendemos e nos desenvolvemos, para quê continuar nos machucando, errando ?

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