“Queres ser médico,
meu filho? Essa aspiração é digna de uma alma generosa, de um espírito ávido
pela ciência. Mas, pensastes no que se transformará tua vida? [...]Pensa bem
enquanto há tempo. Mas se, indiferente à fortuna, aos prazeres, à ingratidão; e
sabendo que te verás, muitas vezes, só entre feras humanas, ainda tens a alma
estóica o bastante para encontrar satisfação no dever cumprido, se te julgas
suficientemente recompensado com a felicidade de uma mãe que acaba de dar a
luz, com um rosto que sorri porque a dor passou, com a paz de um moribundo que acompanhastes
até o final; se anseias conhecer o Homem e penetrar na trágica grandeza de seu
destino, então, torna-te médico meu filho.”
(Conselho de Esculápio)
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