“Uma
criança, quando tinha cerca de dois anos de idade, costumava ao tropeçar em
qualquer objeto que estivesse a sua frente, ficar bravo e esmurrar o objeto. Todos
achavam muito engraçado o que ele fazia e também faziam de conta que ficavam
bravos e esmurravam o que aparentemente causou-lhe a queda. Certo dia, porém,
pararam para pensar e verificaram que ao fazer isto estavam incentivando-o a não
ter responsabilidade sobre o seu modo de andar. Daí em diante, quando ele
tropeçava, mostravam-lhe que não fora o objeto que o fizera tropeçar e sim ele,
ao não prestar atenção por onde andava; aos poucos ele foi sendo mais atento ao
modo de como andava e evitou assim cair frequentemente.”
Nós muitas vezes, estamos atribuindo ao governo, empresários, pais ou
familiares, cônjuge, irmãos, filhos, ou a quem quer que seja, a
responsabilidade por coisas desagradáveis que acontecem conosco. É verdade que
algumas vezes não somos culpados de algumas coisas que acontecem mas, é verdade
também, que precisamos aprender a nos responsabilizarmos pelo o que acontece
dentro do nosso âmbito de responsabilidade, para assim assumirmos uma atitude
madura diante da vida.
E, no Brasil
onde temos o jeitinho brasileiro para quase tudo, sem perceber estamos algumas
vezes incentivando a irresponsabilidade desde as crianças até aos idosos.
Há também um ditado
que diz que a verdade dói, creio que isto também tem contribuído para que não
seja incentivado o dizer a verdade.
E, muitas
vezes é o modo como se diz a verdade que fere, magoa ou incentiva a ira, e não
o dizer a verdade em si, pois a pessoa, ao aprender o como se diz a verdade, e
como se comunicar melhor, se torna alguém que não só se comunica melhor consigo
e com o meio onde vive, mas, que também se torna muito mais responsável por sua
vida.
Com esse
texto, quero chamar atenção para a responsabilidade que cada um de nós tem com
o tratamento e isso inclui além dos medicamentos diários, os exames periódicos
e as consultas.
Sim, e não adianta tentar utilizar o "jeitinho" brasileiro para
conseguir uma receita extra para o medicamento que deveria ter sido entregue no
prazo estipulado ou um encaixe fora do dia de consulta. Todos nós passamos por
isso e temos regulamentos, agendas, datas que é organizado por um sistema e por
isso nem adianta ter o email nem o telefone do médico, entenderam?! Isso só é
válido em último caso, em uma emergência e, imagine se no teu retorno tenham mais ou menos uns dez encaixes e tua consulta demore mais do que o habitual. Você
provavelmente não gostaria e reclamaria, não é? Então não faça ao outro o que
não gostaria que fizessem com você!
E, além disso, temos que lembrar que o médico
tem uma rotina e muitas vezes não pode ultrapassar determinado número de
consultas, o mesmo vale para os medicamentos de alto custo, sim que temos o
privilégio em receber e para termos esse direito, temos nossa obrigação a cumprir, ou seja,
prazos, exames e também não vale chegar
na farmácia e querer que o funcionário dê um “jeitinho”!
Afinal,
É uma falta
de responsabilidade esperarmos que alguém faça as coisas por nós." (John Lennon)
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