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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Alimentação nas DII's

Assunto recorrente em nossos encontros, a alimentação é sempre uma de nossas preocupações, afinal é algo que faz parte de nossas vidas e quem não gosta de comer? Ai vem o desespero, o que eu posso ou não posso comer? Devo evitar qual(is) alimentos? 

Calma, gente…não é o fim do mundo e com carinho e adaptações, podemos nos alimentar e muito bem! Afinal, um organismo bem nutrido reage melhor ao tratamento!

Muito tem se falado sobre alimentação na Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa, estudos recentes informam sobre o controle de alimentos e dieta com alto valor calórico e vitaminas. O tratamento da Doença de Crohn é individualizado de acordo com as manifestações da doença em cada paciente. Como não há cura, o objetivo do tratamento é o controle dos sintomas e das complicações.

Não existe uma dieta única ou um plano de alimentação que resolverá o problema de todos os portadores de DII. Recomendações de dietas devem ser feitas de forma individual.
A dieta precisa ser desenvolvida para cada pessoa, dependendo do tipo de doença e da parte do intestino afetada.

Além disso, estas doenças não são estáticas; elas mudam com o tempo e os padrões de alimentação devem estar de acordo com essas mudanças.

Dizem não existir dietas específicas para prevenir ou tratar a doença. Mas, algumas pessoas tem seus sintomas diminuídos evitando tomar álcool, leite e seus derivados, comidas apimentadas, frituras ou fibras. Seria verdade também, o fato que não se devem tomar grandes doses de vitaminas, porque além de desnecessárias podem causar efeitos indesejáveis. Quais as verdades e mentiras sobre alimentação para portadores de Retocolite 
Ulcerativa (RCU) e Doença de Crohn (DC)?

O ponto-chave é buscar uma dieta equilibrada e saudável. Hábitos alimentares saudáveis são desejáveis para qualquer pessoa, mas eles são especialmente importantes para os portadores de DII.

Diminuir a quantidade de carboidratos mal digeridos pode reduzir sintomas como formação de gases, estufamento abdominal, cólicas e diarreia em pacientes portadores de DII, mas isto não é o mesmo que diminuir a inflamação.
Não existe um padrão dietético para pacientes com Crohn, mas alguns parâmetros nutricionais podem auxiliar os pacientes a evitar erros na dieta. Doces e frutas em compota com alto grau de açúcar exacerbam a atividade da doença em muitas pessoas.
Pão branco, pão de forma e comidas altamente condimentadas não fazem parte da dieta para pacientes com doença de Crohn e deveriam ser substituídos por alimentos com alta quantidade de fibras. Importantes fontes de fibra podem ser encontradas em pão integral e em muitos tipos vegetais. As fibras vegetais auxiliam as funções intestinais.
Entretanto, nos casos de redução da luz intestinal ou estenose, uma dieta pobre em fibras deve ser seguida.


Médicos e nutricionistas precisam estar atentos à possibilidade de má nutrição, que pode ocorrer no ataque inflamatório ou mesmo no curso crônico da doença.
Dica importante:
Deficiência proteica
Uma deficiência proteica pode ocorrer:
Na presença de dieta desbalanceada ou quando o paciente se recusa a se alimentar por causa do medo da dor.
Segmentos inflamados do intestino falham na absorção adequada de nutrientes.
Secreções inflamatórias com alta quantidade proteica são excretadas através do intestino.
Aumento da excreção proteica por envolvimento renal.

Uma deficiência de ferro ocorre como resultado de perda sanguínea severa. Entretanto, mesmo na fase crônica da doença pode ocorrer distúrbio na utilização do ferro. Ele é um elemento muito importante na formação do sangue e no transporte de oxigênio. Por essa razão a dosagem regular e anual de ferro no sangue é necessária.
Devido a perda de fluidos propiciada pela diarreia, distúrbios do metabolismo de água eletrólitos podem ocorrer. Estas perdas devem ser repostas pela dieta e por líquidos contendo eletrólitos.


Atenção: as refeições devem ser frequentes e de pequeno volume. Para obter as quantidades adequadas de cada um dos alimentos citados, consulte um nutricionista.













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