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quarta-feira, 6 de março de 2013

35a. Reunião - 05/03/2013

Quem está disposto a ouvir, abraçar… raramente percebe
 a dimensão de sua atitude. Só outro sabe o que esse gesto representa.

Nosso trabalho de sala de espera foi iniciado com uma conversa informal com alguns pacientes, o Willian, o Alex, a Sueli e a Flávia que conseguimos despertar a curiosidade em participar da reunião e outros resistentes, não é Carlos,Selma e até o Cláudio? que ficaram aguardando a chamada no painel, sendo seguida com a chegada das psicólogas Zulmira e Miriam.
Feito a apresentação do grupo e os informes referentes às camisetas e aventais, nosso crohnista Cláudio Alves se rendeu ao grupo e mesmo aparentemente abatido usou de seu humor para explicar suas dores e então iniciamos o tema dos filhos, juventude e rebeldia. Como os pais/mães crohnistas ou não passam por esta fase? Vivemos em um tempo de inversão dos valores sociais, a imposição da mídia ao consumismo, o Ter mais valorizado do que o Ser e nesta conversa animada quase que não conseguimos nos apresentar.

Foi então que a Flávia comentou sobre seu dia-a-dia, como encara o crohn e os comentários da sociedade quanto à perda de peso e que mesmo quando era mais gordinha nunca teve problemas e dizia: 'Sou gorda e sou feliz!"
Conhecemos uma nova crohnista, a Ivania vinda encaminhada de outro serviço médico e que ao ser convidada pela Edna para participar da reunião, ficou curiosa e ao mesmo tempo motivada, pois acredita que não existe melhor maneira de esperar pela consulta do que conversando, esclarecendo dúvidas e que é muito bom para o emocional e ajuda até aliviar o estresse. Está bem preocupada por ser portadora de crohn a 13 anos e com indicação cirúrgica, ainda é muita novidade para ela, os dias de internação, o jejum, as dores mas segundo ela tem muita Fé e nunca pediu algo a DEUS que não conseguisse!

E o tema principal foi nossa amiga Selma Regina que está visivelmente abalada, depressiva e necessita muito de auxílio e cada um a sua maneira tentou acalmá-la passando algo de positivo e, principalmente mostrando a ela que tratamento psicológico não é “coisa de louco”, ao contrário.
"É preciso mudar a forma de pensar e quem se afastou é por que nem era amigo de verdade" – comentou a Flávia
E para a Ivania ficou a mensagem da Edna que "Não se deve impressionar com tantas informações, tentar pegar só as coisas boas e que o apoio da família e dos amigos é importante na recuperação."
"Acabamos descobrindo uma força que nem imaginamos que ter!" – Rita

Um comentário:

  1. Boa noite, Rita,
    Por indicação da Eda Pereira em nosso grupo de portadores no facebook foi que tive a grata surpresa de encontrar seu blog.
    Usamos o grupo na tentativa de aproximar os portadores e, através da solidariedade e da amizade, conseguirmos resgatar a alegria e os pequenos prazeres da vida. Ao saber que seu grupo é igualmente unido e caminha rumo aos mesmos interesses que o nosso, é que venho trazer esse convite para que você e seus amigos também se tornem um de nossos irmãos intestinais! Segue o link do grupo. Esperamos por vocês: https://www.facebook.com/groups/dii.br/

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