Confesso que eu admiro as pessoas
generosas de alma. E sei que as pessoas em sua maioria também admiram os
generosos. Essas pessoas sempre têm histórias inspiradoras para serem contadas,
quando assumidamente se posicionam no time das doadoras genuínas. Doam seu
tempo, seus dons, seu trabalho, a escuta, dinheiro, e muitas outras coisas pelo
simples fato de poderem ver os outros se sentirem bem. Gostam de ajudar e colaborar.
Gostam de ver que estão deixando um legado ligado ao amor e a melhoria dos
seres humanos.
Fazer o bem para os outros, seja
em pequena escala ou grande é uma forma de demonstrar amor e desprendimento. É
uma forma de estar a serviço do outro. E o mais importante não é nos apegarmos
ao tamanho da obra e sim entendermos que as relações humanas ficam muito
melhores e colaborativas quando existe o espírito de generosidade envolvido,
mesmo que se comece praticando com atitudes simples e despretensiosas.
E, passeando pelas redes sociais,
encontrei esse texto...Li, gostei e compartilhei.
OS INGRATOS E EGOÍSTAS QUE ME
PERDOEM, MAS GENEROSIDADE É FUNDAMENTAL
"Se não houvesse gente se
envolvendo nas mais variadas causas, se não houvesse gente que se dispusesse a
ser gentil e prestativo com os vizinhos, colegas de trabalho, amigos, se não
houvesse gente capaz de dispor um pouco do seu conhecimento a favor de outras
pessoas , se não houvesse gente que perguntasse "Tudo bem?" disposto
a ouvir um longo relato, o mundo seria ainda pior , com mais sofrimento, com
mais abandono.
Ser generoso não significa
necessariamente sair pela cidade distribuindo sopa à noite. Embora tal gesto
expresse uma grande generosidade, existem muitas maneiras de uma pessoa ser
generosa. O trabalho voluntário é a mais emblemática de todas, mas podemos ser
generosos diante das mais variadas pessoas e situações do nosso cotidiano. Às
vezes, um gesto muito pequeno e simples, aparentemente sem importância, pode
indicar o quanto somos generosos ou não.
Ninguém é obrigado a ajudar
ninguém. Ninguém é obrigado a oferecer um pouco do seu tempo e da sua energia
para ouvir quem está triste, para prestar gratuitamente algum tipo de serviço
para alguém necessitado. Porém, se todas as pessoas se fechassem no seu
quadrado e olhassem apenas para o próprio umbigo, considerando apenas as suas
necessidades, o mundo estaria ainda mais caótico do que já está.
Se não houvesse gente se
envolvendo nas mais variadas causas, se não houvesse gente que se dispusesse a
ser gentil e prestativo com os vizinhos, colegas de trabalho, amigos, se não
houvesse gente capaz de dispor um pouco do seu conhecimento a favor de outras pessoas,
se não houvesse gente que perguntasse "Tudo bem?" disposto a ouvir um
longo relato, o mundo seria ainda pior , com mais sofrimento, com mais
abandono.
Não querer ajudar, não querer se
envolver, tudo bem. É uma escolha. É um direito. Porém, negar o valor e a
importância de quem ajuda, de quem se importa , de quem se envolve ,
desmerecendo as pessoas que saem da zona de conforto para contribuir, nem que
seja com o vizinho ou com o melhor amigo, é uma atitude maldosa. As
relativizações existem, mas há um limite para tudo: dizer que ser egoísta é
bom, é querer tapar o sol com a peneira. É querer justificar o próprio
comodismo e falta de empatia.
Como falei anteriormente, ninguém
precisa sair pela cidade distribuindo sopa. Ninguém precisa se filiar numa ONG
para fazer o bem. Basta ser carinhoso com as pessoas da família. Basta ser um
colega de trabalho solidário. Basta ser uma pessoa que não se afasta dos amigos
quando estes estão tristes. Basta ser gentil com as pessoas que possuem funções
mais humildes na sociedade. Basta dar a passagem para uma pessoa idosa no caixa
do supermercado ou dar passagem para alguém que vai comprar apenas um produto
enquanto carregamos uma compra enorme. Normalmente as pessoas não param para
pensar neste tipo de coisa. Se estamos com 50 produtos num caixa de
supermercado, o que custa deixar passar na nossa frente alguém que carrega dois
ou três itens?
Enfim, são atitudes bem pequenas
que acabam fazendo a diferença. Um sorriso, um bom dia alegre podem parecer
coisas desimportantes, mas muitas vezes melhoram o dia de uma outra pessoa.
Mas, pior do que o egoísmo
simples e puro é a ingratidão. É menosprezar quem nos ajudou, quem nos amparou
num momento de dificuldade. Não admitir o mérito de quem nos ajudou, não
demonstrar um mínimo de simpatia e consideração por quem nos apoiou é o cúmulo
da falta de empatia.
É egoísta e não pretende mudar?
Sem problemas. Mas não diga que ser egoísta é uma coisa boa. É uma mentira. É
deslealdade intelectual. Mais do que isso: é tentar ultrajar a inteligência
alheia."
SÍLVIA MARQUES
Paulistana, escritora, idealista
em crise, bacharel em Cinema, cinéfila, professora universitária com alma de
aluna, doutora em Comunicação e Semiótica, autodidata na vida, filósofa de
botequim, com a alma tatuada de experiências trágicas, amante das artes , da
boa mesa, dos vinhos, de papos loucos e ideias inusitadas. Serei uma atleta no
dia em que levantamento de xícara de café se tornar modalidade esportiva. Sim,
eu acredito realmente que um filme possa mudar a sua vida! Autora do blog
Garota desbocada. Lancei recentemente em versão e-book pela Cia do ebook o
romance O corpo nu..
Rita
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