Iniciamos com a apresentação do grupo feito pela psicóloga Zulmira, seguindo
com os informes sobre o andamento do grupo, as camisetas e os aventais de
cozinha com o logotipo dos Crohnistas que ainda estão à venda e com o dinheiro
arrecadado faremos os bottons para continuarmos a divulgação e todo o dinheiro
arrecadado será utilizado na organização de nossas futuras atividades. Este ano
teremos a nossa 2ª. Oficina de Culinária para portadores de Doença Inflamatória
Intestinal, palestras com profissionais e, quem sabe até nossa 1ª. Festa
Junina? Sim, pessoal e para isso contamos com a participação de todos, com
sugestões, críticas e, principalmente apoio para organizarmos as atividades. Se
você tem disponibilidade e quer participar, junte-se a nós!
Bem, continuando…cada participante fez sua breve
apresentação e começamos com a sugestão da Priscila Lira para que os “novos” iniciassem
o debate passando a palavra à nova integrante, Flávia Cavichini que comentou
sobre a medicação que utiliza, os medos e receios, a alimentação, as “escapadas”de
fim de semana, parando de tomar o medicamento para poder ingerir álcool, comer
churrasco e etc e tal…sim, afinal ninguém é de ferro e que atire a primeira pedra quem
nunca fez isso?!rs
“Coisa transgênica é mais legal!” – comentou a Flávia
E a psicóloga Zulmira completou: “Precisamos aceitar e tomar
uma atitude perante a doença,lidamos constantemente com o desejo e o prazer e
aí quando digo não para mim mesma, eu me fragilizo”.
Sim, por que quando somos contrariados ficamos mal, o NÃO
está intimamente relacionado com punição, ordem. Quando uma criança faz algo
errado, a mãe diz: NÃO PODE!, aí você cresce e não pode e, de repente, vem o
Crohn e…NÃO PODE!
Mas e se aprendermos a ser criativos com o NÃO, criando
possibilidades e alternativas?
Como disse bem a crohnista Edna Pereira: “Quando estava debilitada e NÃO podia ir
até a praia quando as amigas convidavam, entramos em acordo e fizemos algo que
todas pudessem e fomos ao parque, nos divertimos, rimos e ficamos todas bem!”
Viram? Talvez nem seja preciso parar a medicação para poder
comer e beber, apenas converse com seu médico e nutricionista e veja se tem algum prejuízo em
beber uma cerveja, uma taça de vinho ou algum determinado tipo de alimento e
com o tempo, nós mesmos percebemos e evitamos o que não nos faz bem, afinal ninguém
é sadomasoquista e gosta de ficar no vaso igual uma planta ou sentindo dor! É
tudo uma questão de diálogo e adaptação, afinal mesmo quem é dito SAUDÁVEL
também se preocupa com seus hábitos alimentares e físicos, ou seja, não somos
ET’s
Ah, por falar nisso
em adaptações, nossa reunião foi exclusivamente feminina, sim, nenhum “menino”
participou, estariam todos com medo?! E de onde vem todo esse medo e essa
resistência? Seria por que o sexo
masculino sempre foi considerado o mais forte, superior, inabalável, o
“super-homem”? Criado para ser o provedor, que trabalha, coloca dinheiro em casa
e faltar ao trabalho para ir ao médico é coisa de “vagabundo”, ficar doente é
considerado fragilidade, o que não é aceito pela população masculina em geral!
Mas
a mulher não, ela representa a geração dos seres humanos na terra e que precisa
estar bem, sadia para conceber e criar o futuro trabalhador saudável sendo
“treinadas” desde pequenas para a prevenção e o cuidado. No entanto, não é bem
assim, doenças atingem qualquer pessoa, independentemente do sexo, e a
preocupação com a saúde deve estar presente na vida dos homens também!
Então vamos lá! Sabemos que homens e mulheres possuem
diferenças entre si (principalmente, biológicas), mas somos indivíduos da mesma
espécie onde a multiplicação e perpetuação da raça humana depende de ambos. A "gigantesca"
distinção tão discutida é sexual e, já foi imposta pela natureza divina.
As diferenças restantes são morais e foram impostas pela
sociedade. E se for depender da geração atual e principalmente, das futuras
será um mero passado morto e resolvido, não é meninas?
Vamos dar o exemplo, mostrando que podemos sim ficar bem!
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