Retomando
as atividades do Blog, segue o resumo da última reunião dos Crohnistas em 2012.
Vamos conferir?!!
“Olá,
pessoal, segui a dica da Crohnista Rita e comecei a lição de casa para as
férias. Além de entregar o relatório da última reunião, também li alguns posts
antigos do blog e pude rever que um dos assuntos mais recorrentes em nossas
reuniões, foram as emoções. Em nosso último encontro de 2012 não foi diferente,
portanto, se notarem qualquer semelhança, será mera coincidência.
Para
começar, mais uma vez, coube a mim a tentativa de relatar o ocorrido em mais um
encontro, já que nossas amigas Miriam e Rita não puderam comparecer. Então eu
(Edna) e a Zulmira tocamos o barco à diante com a participação dos colegas que
mais uma vez nos prestigiaram. Tivemos até a participação de duas crianças, ou
melhor, dois lindos garotos de 10 e 11 anos de idade, que além de participarem
dando opiniões, serviram de inspiração para o tom de nossa conversa.
Zulmira
deu os informes, contando o sucesso da 1ª festa de confraternização dos
Crohnistas. Ainda durante as apresentações de cada participante, surgiu a
pergunta:
“O emocional é a causa da Doença de Crohn, ou é simplesmente um fato
isolado que interfere fisicamente?”
Não,
o emocional não é a causa, mas sem dúvidas, interfere muito no nosso físico,
seja na Doença de Crohn como em tantas outras doenças. Então como fazer para
manter o equilíbrio nessa história? Em nossa confraternização, Miriam nos falou
sobre o assunto.
Temos
nas emoções uma chave muito importante. Se giramos de um lado podemos
desequilibrar todo o nosso organismo, atingindo o físico de maneira leve ou
intensa, se giramos para o outro lado podemos acionar o "mortozinho" do bem estar
emocional e físico.
“As
dores são complexas e multifatoriais”, comentou
nossa psicóloga Zulmira, nos dando um exemplo interessante: “Não raro recebo pacientes encaminhadas por
ginecologistas, pois ás vezes essas mulheres estão com problemas emocionais tão
sérios que causam uma vulnerabilidade hormonal capaz de afetar seus genitais.”
Mas
e aí, o que fazer para girar a tal chave e acionar o motorzinho"" que libera a
serotonina e a endorfina, os hormônios da felicidade e bem estar?
Sem
pestanejar, os pequenos participantes deram logo a dica: o melhor a fazer para
sair do estresse e não deixar a depressão se aproximar, é brincar.
Com
um sorriso maroto, nossa colega Ademilza, que mora em Rio Grande da Serra,
município próximo à capital paulista, nos deliciou contando as peraltices que
faz com seus netos, brincando livremente nas ruas, empinando pipas, jogando
bola e subindo em árvores sim, porque ela é uma avó muito jovem.
E
quem não tem esse privilégio, o que fazer par manter as boas emoções? Zulmira
disse que o autoconhecimento é uma ferramenta valiosa, pois com ela temos mais
facilidade para filtrar o que nos faz bem e descartar o que não vai nos ajudar
em absolutamente nada, afinal não nascemos para ser “esponjas” a absorver tudo
quanto é sujeira emocional como culpa, raiva e tantos sentimentos nocivos a nos
envenenar a mente e o coração.
“Crianças têm facilidade para lidar com a
agressividade e capacidade de aguentar frustrações”, afirma Zulmira. Então
porque não fazemos como as crianças? Temos que exercitar nossa mente para ficar
atenta aos bons momentos e sentimentos, vivendo um dia de cada vez, sem
ansiedades e preocupações exageradas.
Quando
estamos em crise da doença não temos disposição para nada. Até concordamos de
que o autoconhecimento e a autoajuda são muito válidos, mas quem não quer uma
ajudinha extra?
Nossas
colegas casadas disseram que nem sempre os maridos colaboram com a tarefa
doméstica, mas são muito compreensivos. Quando elas estão com dores, desânimo e
com a autoestima em baixa, é extremamente importante a estrutura familiar e o
afeto de seus companheiros, afinal, quem conhece uma pessoa com doença
inflamatória intestinal, sabe que durante as crises ficamos muito indispostos e
debilitados; as vezes muito emagrecidos, com fístulas ou até mesmo com bolsas
de ostomia, portanto, nada atraentes.
“Não
nos encaixamos nos padrões de beleza que a sociedade cultua.” disse Priscila. Ainda
assim, seus companheiros continuam firmes ao lado de quem amam, respeitam e
admiram, pois aprenderam que os valores morais e emocionais de uma pessoa, vão
além de um corpinho bonito e saudável.
Assim
fechamos o ano com mais um encontro dos Crohnistas da Alegria. “
Edna Pereira
Nossa amiga Edna arrasou no resumo e como relações públicas!
Nancy proprietária da Taku's Bijuterias e Acessórios responsável pela doação de nossas primeiras 20 camisetas dos Crohnistas da Alegria |
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