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sábado, 9 de fevereiro de 2013

31a. Reunião: 18/12/2012


Retomando as atividades do Blog, segue o resumo da última reunião dos Crohnistas em 2012. 
Vamos conferir?!! 

“Olá, pessoal, segui a dica da Crohnista Rita e comecei a lição de casa para as férias. Além de entregar o relatório da última reunião, também li alguns posts antigos do blog e pude rever que um dos assuntos mais recorrentes em nossas reuniões, foram as emoções. Em nosso último encontro de 2012 não foi diferente, portanto, se notarem qualquer semelhança, será mera coincidência.
Para começar, mais uma vez, coube a mim a tentativa de relatar o ocorrido em mais um encontro, já que nossas amigas Miriam e Rita não puderam comparecer. Então eu (Edna) e a Zulmira tocamos o barco à diante com a participação dos colegas que mais uma vez nos prestigiaram. Tivemos até a participação de duas crianças, ou melhor, dois lindos garotos de 10 e 11 anos de idade, que além de participarem dando opiniões, serviram de inspiração para o tom de nossa conversa.
Zulmira deu os informes, contando o sucesso da 1ª festa de confraternização dos Crohnistas. Ainda durante as apresentações de cada participante, surgiu a pergunta:
“O emocional é a causa da Doença de Crohn, ou é simplesmente um fato isolado que interfere fisicamente?”
Não, o emocional não é a causa, mas sem dúvidas, interfere muito no nosso físico, seja na Doença de Crohn como em tantas outras doenças. Então como fazer para manter o equilíbrio nessa história? Em nossa confraternização, Miriam nos falou sobre o assunto.
Temos nas emoções uma chave muito importante. Se giramos de um lado podemos desequilibrar todo o nosso organismo, atingindo o físico de maneira leve ou intensa, se giramos para o outro lado podemos acionar o "mortozinho" do bem estar emocional e físico.
“As dores são complexas e multifatoriais”, comentou nossa psicóloga Zulmira, nos dando um exemplo interessante: “Não raro recebo pacientes encaminhadas por ginecologistas, pois ás vezes essas mulheres estão com problemas emocionais tão sérios que causam uma vulnerabilidade hormonal capaz de afetar seus genitais.”

Mas e aí, o que fazer para girar a tal chave e acionar o motorzinho""  que libera a serotonina e a endorfina, os hormônios da felicidade e bem estar?
Sem pestanejar, os pequenos participantes deram logo a dica: o melhor a fazer para sair do estresse e não deixar a depressão se aproximar, é brincar.
Com um sorriso maroto, nossa colega Ademilza, que mora em Rio Grande da Serra, município próximo à capital paulista, nos deliciou contando as peraltices que faz com seus netos, brincando livremente nas ruas, empinando pipas, jogando bola e subindo em árvores sim, porque ela é uma avó muito jovem.
E quem não tem esse privilégio, o que fazer par manter as boas emoções? Zulmira disse que o autoconhecimento é uma ferramenta valiosa, pois com ela temos mais facilidade para filtrar o que nos faz bem e descartar o que não vai nos ajudar em absolutamente nada, afinal não nascemos para ser “esponjas” a absorver tudo quanto é sujeira emocional como culpa, raiva e tantos sentimentos nocivos a nos envenenar a mente e o coração.

Crianças têm facilidade para lidar com a agressividade e capacidade de aguentar frustrações”, afirma Zulmira. Então porque não fazemos como as crianças? Temos que exercitar nossa mente para ficar atenta aos bons momentos e sentimentos, vivendo um dia de cada vez, sem ansiedades e preocupações exageradas.
Quando estamos em crise da doença não temos disposição para nada. Até concordamos de que o autoconhecimento e a autoajuda são muito válidos, mas quem não quer uma ajudinha extra?
Nossas colegas casadas disseram que nem sempre os maridos colaboram com a tarefa doméstica, mas são muito compreensivos. Quando elas estão com dores, desânimo e com a autoestima em baixa, é extremamente importante a estrutura familiar e o afeto de seus companheiros, afinal, quem conhece uma pessoa com doença inflamatória intestinal, sabe que durante as crises ficamos muito indispostos e debilitados; as vezes muito emagrecidos, com fístulas ou até mesmo com bolsas de ostomia, portanto, nada atraentes.
“Não nos encaixamos nos padrões de beleza que a sociedade cultua.” disse Priscila. Ainda assim, seus companheiros continuam firmes ao lado de quem amam, respeitam e admiram, pois aprenderam que os valores morais e emocionais de uma pessoa, vão além de um corpinho bonito e saudável.

Assim fechamos o ano com mais um encontro dos Crohnistas da Alegria. “
Edna Pereira

Nossa amiga Edna arrasou no resumo e como relações públicas!

Nancy proprietária da Taku's Bijuterias e Acessórios responsável pela doação
de nossas primeiras 20 camisetas dos Crohnistas da Alegria


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