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sábado, 12 de outubro de 2013

O que te faz Feliz?

Adotar uma postura positiva diante da vida também é fator importante para aumentar a expectativa de vida, segundo um estudo conduzido por pesquisadores do Albert Einstein College of Medicine. A maior parte dos voluntários da pesquisa com idade próxima aos 100 anos eram extrovertidos e viam o mundo sob uma perspectiva otimista e despreocupada.

Um estudo publicado no Journal of Internacional Medicine mostrou que hábitos de vida têm maior influência sobre a longevidade do que a própria genética. Então, o segredo está em combinar estilo de vida saudável, participação em pelo menos uma atividade de lazer e vida social movimentada, o tripé rende até 5,4 anos a mais de vida quando comparado à rotina de hábitos saudáveis, mas sem atividade de lazer e pouca interação social.

Sabendo o quanto é importante dormir bem, tentar equilibrar lazer e as obrigações ( trabalho, estudos, compromissos), além de manter uma alimentação saudável, procure manter a tranquilidade em casa, o convívio com a família, os amigos e diminua o grau de exigência que tem sobre si mesmo.


“Cometa bobagens. Não pense demais porque o pensamento já mudou assim que se pensou. O que acontece normalmente, encaixado, sem arestas, não é lembrado. Ninguém lembra do que foi normal. Lembramos do porre, do fora, do desaforo, dos enganos, das cenas patéticas em que nos declaramos em público. Cometa bobagens. Dispute uma corrida com o silêncio. Não há anjo a salvar os ouvidos, não há semideus a cerrar a boca para que o seu futuro do passado não seja ressentimento. Demita o guarda-chuva, desafie a timidez, converse mais do que o permitido, coma melancia e vá tomar banho de rio. Mexa as chaves no bolso para despertar uma porta. Cometa bobagens. Não compre manual para criar os filhos, para prender o gozo, para despistar os fantasmas. Não existe manual que ensine a cometer bobagens. Não seja sério; a seriedade é duvidosa; seja alegre; a alegria é interrogativa. Quem ri não devolve o ar que respira. Não atravesse o corpo na faixa de segurança. Grite para o vizinho que você não suporta mais não ser incomodado. Use roupas com alguma lembrança. Use a memória das roupas mais do que as próprias roupas. Desista da agenda, dos papéis amarelos, de qualquer informação que não seja um bilhete de trem. Procure falar o que não vem à cabeça. Cantarolar uma música ainda sem letra. Deixe varrerem seus pés, case sem namorar, namore sem casar. Seja imprudente porque, quando se anda em linha reta, não há histórias para contar. Leve uma árvore para passear. Chore nos filmes babacas, durma nos filmes sérios. Não espere as segundas intenções para chegar às primeiras. Não diga “eu sei, eu sei”, quando nem ouviu direito. Almoce sozinho para sentir saudades do que não foi servido em sua vida. Ligue sem motivo para o amigo, leia o livro sem procurar coerência, ame sem pedir contrato, esqueça de ser o que os outros esperam para ser os outros em você. Transforme o sapato em um barco, ponha-o na água com a sua foto dentro. Não arrume a casa na segunda-feira. Não sofra com o fim do domingo. Alterne a respiração com um beijo. Volte tarde. Dispense o casaco para se gripar. Solte palavrão para valorizar depois cada palavra de afeto. Complique o que é muito simples. Conte uma piada sem rir antes. Não chore para chantagear. Cometa bobagens. Ninguém lembra do que foi normal. Que as suas lembranças não sejam o que ficou por dizer. É preferível a coragem da mentira à covardia da verdade.”  (Fabrício Carpinejar)




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