Após aderir a campanhas como Outubro Rosa e Novembro Azul, o Brasil participa do chamado Maio Roxo. O objetivo é conscientizar a população sobre as doenças inflamatórias intestinais, que incluem a Colite Ulcerativa e a Doença de Crohn.
Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa se constituem nas Doenças Inflamatórias Intestinais (DII), que afetam homens e mulheres indistintamente. De caráter autoimune, podem exigir hospitalizações recorrentes e grande impacto social, pessoal e psicológico em seus pacientes.
Em ambas, os sintomas são semelhantes: dor abdominal, podendo haver hemorragia retal, diarreia, urgência para evacuar e aumento na frequência e dos movimentos intestinais. Estes sintomas tendem a aparecer e desaparecer e podem afetar o nível nutricional do paciente, pois a inflamação consome alguns nutrientes. Pode haver também perda fecal de sangue, fluidos e eletrólitos, em decorrência da hemorragia e diarreias frequentes.
Estima-se que 25% dos pacientes podem ser submetidos a cirurgia em algum momento do curso da doença. “Como seus sintomas tendem a aparecer e desaparecer por um período e podem ser confundidos com de outras doenças, as DII podem demorar a ser diagnosticadas corretamente, o que pode levar o paciente a hospitalizações recorrentes e até à incapacitação para o trabalho.
Entretanto, o diagnóstico precoce seguido do tratamento adequado pode preservar a qualidade de vida e a produtividade do paciente. Quanto mais cedo o diagnóstico, melhor o controle da doença”, afirma a especialista Marta Brenner, presidente da Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn (ABCD), Professora de Gastroenterologia da PUC do Rio Grande do Sul e Coordenadora do Ambulatório de DII do Hospital São Lucas, da PUC-RS.
A Doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa afetam o sistema digestivo e causam inflamação crônica no tecido intestinal, provocando feridas e sangramento, muitas pesquisas mostram que estes pacientes, em função da patologia, acabam tendo um agravamento nutricional bastante importante. E isto é um fator determinante no tratamento. O impacto destas doenças pode afetar não apenas o físico e emocional, sendo de grande importância um acompanhamento adequado.
Ainda não há cura ou causa
conhecida e pouco se sabe sobre a dor e o sofrimento crônico a que pacientes
com doenças inflamatórias intestinais corajosamente se submetem todos os dias
de suas vidas.
Ao todo, diversos países em
pelo menos quatro continentes – entre eles, a Argentina, Austrália, o Canadá,
Israel, o Japão, a Nova Zelândia, os Estados Unidos e 28 nações europeias
promovem ações para marcar o dia 19 de maio, quando é lembrado o Dia Mundial da
Doença Inflamatória Intestinal.
No Brasil, a Associação
Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn(ABCD) propõe ampliar a
conscientização e melhoria na qualidade de vida dos pacientes por meio de
caminhadas e da iluminação de locais como:
Belo
Horizonte (MG)
Estádio Mineirão
Criciúma
(SC)
Cristo Luz
Itajaí
(SC)
Paróquia do Santíssimo
Sacramento/
Guarulhos
(SP)
Faculdade ENIAC
Petrópolis
(RJ)
Câmara Municipal,
Catedral Petrópolis
Obelisco
Rio
de Janeiro (RJ)
Santuário da Penha
Salto
(SP)
Praça 15 de Novembro
Ponte Estaiada de Salto
Pavilhão das Artes
Padroeira Mont Serrat
São
Paulo (SP)
Hospital Alemão Oswaldo Cruz
Todos unidos pela informação
e conscientização sobre as DII (Colite Ulcerativa ou Doença de Crohn), para que
dessa forma, socialmente possamos ajudar aos pacientes a ter uma qualidade de
vida melhor.
Maria Rita
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